Começaram nesta segunda-feira (3) as obras de reparo do muro no Colégio Estadual Imigrante, em Caxias do Sul. A estrutura, que caiu em fevereiro de 2019 por conta de uma erosão no solo, ocasionou a interdição da quadra de esportes. Além de impossibilitar a passagem dos pedestres pela calçada na Rua Antonio Degasperi, no bairro Bela Vista.
A empresa Inovare Design de Móveis, Construtora, Comércio e Serviços Diversos Ltda. irá fazer a remoção dos entulhos que se acumularam aos longos dos anos. Em seguida, deve ocorrer a remoção do atual muro. Também será feita uma estrutura para a contenção da terra e reconstrução do muro. A quadra de esportes, que é aberta, será reformada, pois houve rachaduras no piso, segundo a diretora da instituição, Simone Lorandi Comerlato. A previsão da conclusão é de 180 dias.
Demora se deu por desistência de antiga empresa
Ainda em 2020, o governo do Estado havia feito uma licitação e contratado uma empresa para a reforma. Mas a empresa ganhadora contestou o valor, alegando que estava defasado. Na época, por meio de nota, a Secretaria de Obras e Habitação (SOP) informou que "a empresa, que havia assinado a Ordem de Início dos Serviços (OIS), pediu reequilíbrio financeiro" e, com isso, o processo retornou para a SOP, que daria andamento aos tramites para retomar a obra. A obra tem um custo de R$ 223.886,70 para o Estado.
No último dia 16 de junho, os representantes da nova empresa estiveram no colégio, se apresentaram para a direção e informaram sobre o começo efetivo dos trabalhos. A diretora diz que ver a obra ter início é uma enorme satisfação.
— Estamos superfelizes vendo se concretizar uma coisa que já deveria ter sido feita. Graças a Deus, as obras começaram e a gente espera que se conclua no prazo de 180 dias. E que termine logo, para a gente ter o retorno pelo que lutamos — comemora Simone.
A quadra também é utilizada, aos finais de semana, por um grupo de escoteiros, que estavam impossibilitados do uso desde 2019. O Grupo Escoteiro Baden Powell atua em todos os ramos do movimento desde 1985, com pessoas entre 6 e 21 anos.
— No Colégio Imigrante, utilizamos a estrutura para manter a sede e salas dos diferentes ramos, sendo eles: lobinhos, escoteiros, sênior e pioneiro. Atendendo a toda a comunidade com um complemento na formação dos jovens — comenta Guilherme Jaskulski, integrante do movimento.
O grupo aguarda ansioso a conclusão das obras e espera que elas aconteçam dentro do prazo previsto.