O cão Robson, conhecido por ser o mascote da Escola Estadual de Ensino Médio Maranhão, de São Marcos, mais do que nunca precisa da ajuda da comunidade. Poucos dias depois de ter a história contada no Pioneiro, o animal, de aproximadamente cinco anos, passou a apresentar alguns sintomas que indicavam que havia algo de errado com a saúde. Recentemente, a comunidade escolar descobriu que está com um tumor de aproximadamente 10 centímetros no abdômen. Para salvar a vida de Robson, foi criada uma campanha virtual para custear o tratamento.
Segundo o relato da diretora da escola, Gisele Rizzon, há menos de um mês Robson passou a apresentar alguns sintomas que preocuparam a comunidade escolar na instituição.
— Poucos dias depois da matéria (publicada no jornal em 23 de maio), percebemos que o Robson não estava bem. Estava vazando xixi, onde ele parava ficava xixi, quando ele caminhava ficava pingando. Levamos ele no pet, pedimos ajuda financeira para a Sociedade Protetora dos Animais, e a veterinária analisou e disse que tinha algo estranho, porque a barriga dele estava muito inchada — contou a diretora.
Após a consulta veterinária, Robson passou a tomar um medicamento para dor e foi encaminhado para fazer uma ecografia. O exame apontou o que todos temiam: um tumor maligno de aproximadamente 10 centímetros localizado na cavidade abdominal. De acordo com Gisele, o tumor está preso nas paredes intestinais, ao baço, a uma parte do fígado e à bexiga. As suspeitas são de que se trate de um tumor de pâncreas.
Por conta da doença, Robson está sentindo muitas dores. Para tentar salvar a vida do cão, foi marcada uma cirurgia de retirada do tumor para o dia 28 de junho. Empenhada nesse processo, a comunidade escolar decidiu criar uma campanha no site Vakinha Virtual, para arcar com os custos do tratamento do mascote. Entre exames, consultas, medicamentos e a própria cirurgia foi estimado um valor de aproximadamente R$ 10 mil.
— É um risco alto, mas desse jeito é muita dor, muito sofrido. A própria veterinária disse que ele deve estar sentindo muita dor, mas ele não se queixa. Ele é um cachorro muito forte. Por isso marcamos a cirurgia, para conseguir salvar o Robson, porque senão ele vai definhar. O tumor está crescendo, se aderindo aos órgãos. É uma cirurgia de risco, mas se não fizermos ele vai definhar e morrer — desabafou Gisele.
Enquanto aguarda a data da cirurgia, Robson tenta seguir a normalidade dos dias, que antes contavam com uma rotina de caminhadas pela cidade e carinhos recebidos pelos alunos da escola. À noite, uma tutora cuida do cão e administra as doses de remédio necessárias e, pela manhã, solta Robson para que ele possa seguir a rotina de liberdade.
— Uma coisa que a gente percebe é que ele está mais inquieto, provavelmente por causa da dor. Quando ele deita, senta, até as vezes para fazer xixi. Ele faz meio sentado, porque dói. Ele não consegue erguer a patinha. Deita devagarinho, meio sentado, com bastante dificuldade — relatou.
Apesar da dor, a diretora da escola relata que Robson segue a vida normalmente. Ela conta que ele tem passado os dias na escola e anda extremamente carente, sempre procurando alguém para lhe fazer um cafuné. Para ajudar com a campanha, basta contribuir com qualquer valor pelo site da Vakinha.