O gato-maracajá, recolhido e tratado pelo Universidade de Caxias do Sul (UCS), voltou ao lar nesta quinta-feira (1°). A soltura do felino ocorreu durante à tarde, no interior de São Marcos, com a presença de integrantes da instituição de ensino e da Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram).
O médico veterinário responsável técnico pelo Zoológico da UCS, Gabriel Guerreiro Fiamenghi, conta que, após o período de cuidados, o animal alcançou plena condição de soltura.
O felino chegou à universidade no dia 7 de novembro extremamente debilitado, anêmico e com alta carga de parasitas. No período de cuidados, foi submetido a tratamento emergencial, progredindo para alimentação pastosa e, posteriormente, de alimentos sólidos. O tratamento antiparasitário também surtiu efeito, resultado comprovado por meio de exames. Nas análises, o animal testou negativo para FIV e Felv (enfermidades causadas por vírus).
Sobre o gato-maracajá
A espécie está na lista dos animais em extinção no Brasil. É colocada em risco a partir de caça e derrubada ou fragmentação de seu habitat natural – seu ambiente preferido são as matas densas. Na natureza, alimenta-se de ratos e aves de pequeno e médio porte, frutas e sementes.
É encontrado em quase todo o Brasil, sobretudo na Amazônia e na Mata Atlântica, entretanto, com pequena população.