A Codeca pretende intensificar a partir desta semana operações de remendos e tapa-buracos nas ruas de Caxias do Sul, além dos acabamentos em locais onde ocorreram obras. O aumento no ritmo será possível devido à reativação da usina de asfalto da companhia, que estava paralisada desde fevereiro. Na época, um aquecedor utilizado no preparo do material pegou fogo, impedindo as atividades.
Desde então, a empresa conduzia os trâmites licitatórios para a compra de um novo equipamento, orçado em cerca de R$ 270 mil. As condições financeiras da empresa, porém, também atrapalharam.
— Conseguimos fazer a aquisição parcelada do aquecedor. Agora estamos atrás de um seguro para o equipamento e para a usina — destaca a presidente da Codeca, Helen Machado.
A retomada da produção deve dar fôlego financeiro à companhia, já que operações com asfalto estão entre os principais serviços prestados ao município.
— Quanto menos produzimos, menos a gente fatura. Mas não é nem só a questão do fôlego financeiro, mas a entrega à população — observa a presidente.
A usina tem capacidade de processamento de 80 toneladas de asfalto por hora, enquanto a empresa utiliza cerca de 50 toneladas diariamente. Dessa forma, já foi possível trabalhar em pontos como a Rua Borges de Medeiros, entre a Av. Júlio de Castilhos e a Rua Sinimbu, onde valetas estavam abertas, e a Rua Visconde de Pelotas, entre a Tronca e a Antônio Prado, que passa por obras do Samae. Também foi possível realizar tapa-buracos nos bairros Santa Lúcia e Desvio Rizzo.
Além da paralisação da usina, nos últimos meses a Codeca também ficou sem fornecimento de asfalto entre abril e junho devido à dívida de quase R$ 1 milhão com o fornecedor. O valor foi renegociado, e novas cargas foram compradas à vista. Com a usina paralisada, contudo, o material tinha que ser comprado já pronto.
— Para algumas operações tínhamos que comprar já usinado, o que aumentou em 20% o custo — afirma Helen.