O bispo emérito da Diocese de Caxias do Sul, Dom Alessandro Ruffinoni, retornou ao Brasil e integrará a equipe do Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio, em Farroupilha. O religioso estava residindo no Paraguai há cerca de 13 meses.
— A experiência no Paraguai foi, afinal, positiva e sofrida. Aprendi a ser humilde, a rezar mais. Só sinto de não ter conseguido ficar mais tempo. O povo paraguaio é um povo de fé e simples. Todo mundo pede a bênção quando encontra um sacerdote— conta.
Durante este período fora do Brasil, Dom Alessandro Ruffiononi conta que enfrentou algumas dificuldades de adaptação. Além disso, a pandemia foi um dos fatores cruciais para seu retorno à Serra.
— As primeiras dificuldades foram adaptar-me ao calor e à comida. Percebi que não tinha mais a idade de um jovem sacerdote. Comecei a ter um pouco de ansiedade, o que me trouxe problemas no estômago e com o sono. Tentei aguentar e superar. Logo em seguida, chegou a pandemia que nos obrigou a ficar em casa. Precisei esquecer dos meus amigos dos velhos tempos e comunicar-me só por WhatsApp. Depois de 13 meses, cheguei à conclusão que era melhor voltar, também por conselho dos médicos — explica.
Aí surgiu o convite de Dom José Gislon para que ele residisse no Santuário de Caravaggio e ajudasse no atendimento de devotos e peregrinos. Dom Alessandro conta que não rejeitou proposta:
— Cheguei no Santuário dia 4 de dezembro. Fui acolhido muito bem pela equipe sacerdotal e posso dizer: sinto-me em casa! Estou à serviço do Santuário e, quando precisar, à serviço da Diocese, sobretudo para as crismas e outras necessidades — afirma.