Nem todos os médicos peritos alocados na agência de Caxias do Sul do INSS voltaram ao trabalho presencial após o retorno do atendimento no mês passado, mas a redução no número de profissionais não impacta significativamente no serviço. Quem tentar agendar uma perícia nesta quarta-feira (14), por exemplo, conseguirá para o próximo dia 29. A média de duas semanas está dentro do prazo comum anterior à pandemia, de acordo com a gerente local do INSS, Elenilce Tomiello.
Dos 11 médicos peritos que atuam em Caxias, sete voltaram às atividades presenciais depois das agências fecharem por seis meses por causa do avanço da covid-19. Um deles está de férias neste momento. Os outros quatro ainda não voltaram porque têm problemas de saúde ou filhos em idade escolar, exceções que permitem a continuidade do serviço remoto.
— Está tudo tranquilo. Não tem aglomeração. Todas as pessoas são atendidas, os Equipamentos de Proteção Individual são disponibilizados. Tudo normal — conta Elenilce.
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Cada profissional atende 12 segurados por dia e todos trabalham pela manhã. O serviço só está disponível mediante agendamento pelo aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135. A recomendação é dar preferência ao app, porque pode haver congestionamento para a ligação.
Na reabertura das agências em todo o país, no dia 14 de setembro, os médicos peritos não voltaram ao atendimento presencial porque alegavam insegurança sanitária devido às condições dos prédios. Depois de vistorias nos prédios, os profissionais retomaram o serviço em Caxias no dia 28 de setembro.
Pendências
Embora o serviço esteja funcionando, há situações ainda com andamento parado porque dependem de uma decisão a EM nível nacional. Conforme Elenilce, é o caso de parte dos segurados que ficaram afastados do trabalho no período da pandemia. Aqueles que tiveram atestados médicos que não preenchiam os requisitos do INSS não receberam nenhuma parcela do benefício. Também há situações de atestados regulares em que o segurado recebeu apenas uma parcela e outras em que recebeu somente um salário mínimo, mesmo com direito a ganhar mais diante da contribuição que faz ao INSS.
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