Na última segunda-feira (14) completou um mês da assinatura da ordem de início da reformulação do acesso ao bairro Planalto, em Caxias do Sul, com a construção de uma passarela de pedestres. Quem passa pelo ponto, porém, não percebe nenhuma movimentação de trabalhadores, embora o prazo contratual já esteja correndo.
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O motivo para a ausência de máquinas, segundo o secretário do Planejamento, Adivandro Rech, é a necessidade de elaboração de um plano de ação para o trabalho. A avaliação consiste em determinar os impactos que a obra vai causar e definir o que precisa ser realizado para diminuí-los em cada etapa da construção. Um dos principais pontos a serem considerados, por exemplo, está a própria BR-116, por ser uma via arterial com fluxo intenso.
— Nesse tipo de obra, se não for montado um plano de ação, a cidade vira um caos. Nesses casos, o município exige que a empresa apresente um plano — explica o secretário.
Conforme Rech, o plano de ação faz parte dos serviços contratados pelo município, por isso ele costuma ser realizado somente após a assinatura da ordem de início. Entre os pontos que precisam ser considerados antes de começar a movimentar o terreno está o deslocamento da rede elétrica e de gás, além de bloqueios parciais na rodovia. Essas questões são tratadas entre a empresa responsável pela obra, a prefeitura, o Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Rio Grande Energia (RGE) e a Sulgás.
De acordo com o secretário, não há prazo estabelecido para a entrega do plano de ação, mas a obra, orçada em R$ 6 milhões, tem previsão de conclusão para agosto de 2021. A construção ficará a cargo da empresa Salver Construtora e Incorporadora.
Quando estiver pronta, a BR-116 terá uma faixa de espera de 150 metros para os veículos que entram no Planalto a partir do sentido Ana Rech-Galópolis. Dessa forma, os motoristas precisarão acessar uma nova alça de retorno, que será construída junto ao acostamento do sentido contrário. Já os motoristas que saem do bairro e acessam a Rua Pedro Benjamin Stalivieri, em direção ao bairro Cristo Redentor, poderão cruzar diretamente as pistas da rodovia, ao contrário do que ocorre atualmente, com a utilização de um recuo junto ao canteiro central. Por causa disso, o entroncamento vai ganhar semáforos. A passarela ficará a sete metros de altura em relação à pista e terá estrutura modular. As peças, inclusive, já começaram a ser fabricadas, conforme Rech.