A contratação emergencial de uma empresa para recuperar o km 39,5 da RS-448, entre Farroupilha e Nova Roma do Sul, está prevista para ocorrer em setembro. O trecho está interrompido desde o dia 30 de junho, após o leito da estrada ceder com o alto volume de chuva que atingiu a região.
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O restabelecimento do tráfego na estrada depende da finalização de estudos e projetos, que já estão em andamento. De acordo com o diretor-geral do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Luciano Faustino, o estudo geofísico, necessário para avaliar as características do terreno, teve a coleta de dados encerrada na semana passada. Os técnicos da empresa contratada para o trabalho se debruçam agora na elaboração do relatório, que deve ser entregue à direção do Daer até o fim da semana.
— Esse é o principal documento para a definição da solução que será adotada — observa Faustino.
Os técnicos avaliam duas possibilidades para a recuperação da estrada. A primeira é reconstruir o trecho desmoronado, o que demanda ações de estabilização do terreno desde o vale até o leito da rodovia. A outra opção é detonar parte da encosta e desviar o traçado da estrada, inutilizando a parte danificada. A ideia é definir também, a partir das conclusões do estudo, a melhor forma de liberar o trânsito de forma provisória.
Assim que o levantamento geofísico for concluído o foco será no projeto da obra em si. A previsão é de que o plano completo seja entregue até o fim do mês, inclusive com as quantidades de materiais necessários. Caso os prazos sejam cumpridos conforme o previsto, será possível encaminhar a contratação e até mesmo a obra em setembro, já que obras emergenciais exigem menos burocracia.
— O processo de contratação é rápido e feito internamente no Daer. Essa é a nossa prioridade hoje em relação a obras no Estado — destaca Faustino.
O custo e o prazo de execução da reconstrução ainda não estão definidos porque dependem da conclusão do projeto.