Elias Basso, 43 anos, é descrito por familiares e amigos como um homem alegre, gentil e que não poupava esforços para fazer o bem pela comunidade em que vivia e por todos que o conheciam.
Ele morreu na última sexta-feira (17) em um acidente entre o carro em que estava e uma carreta no Km 189 da RSC-453, a Rota do Sol. O trecho fica em São Francisco de Paula. A esposa dele Tatiane Alves da Conceição Basso, 38, dirigia o carro. O filho do casal Felipe Elias Basso, 13, também estava no veículo. Eles tiveram ferimentos, mas segundo a família já estão se recuperando em casa, no bairro Galópolis, em Caxias do Sul.
Leia mais
Homem morto em acidente na Rota do Sol é sepultado em Galópolis
Colisão entre caminhão e carro na Rota do Sol deixa um morto e três feridos
- Ele era meu padrinho de crisma e de batismo da minha filha. O Elias era alegre e ele sempre fazia as pessoas sorrirem. Se alguém estivesse triste, ele fazia sorrir. Estava sempre ajudando todo mundo. Não tem palavras para descrever ele. Era divertido, companheiro e sempre ao lado da família - conta sobrinha Grasiela Alves da Silva, 32.
Comunidade de luto
Basso era uma pessoa conhecida e querida em Galópolis. Ele era festeiro das tradicionais festas religiosas nas comunidades do interior. Também participava do Círculo de Pais e Mestres (CPM) da Escola Estadual Ismael Chaves Barcellos. Uma fita preta foi colocada no portão do colégio em homenagem a Basso e à família dele. A diretora Tatiane Molon, 43, relembra uma história conhecida no bairro:
- Ele ajudava a arrumar o salão e carregava as cadeiras e tem uma história que todos conhecem:um dia não veio o caminhão para transportar as cadeiras para outro lugar e ele transportou na Kombi verde dele. Era um homem gentil e trabalhador que sempre zelava pelo bem de Galópolis. A fita é uma homenagem singela a quem fez tanto pela escola . Essa é uma tragédia pessoal porque perdemos uma pessoa muito envolvida e querida da comunidade.
No trabalho, a característica dele marcante era o bom humor. Basso prestava serviços de manutenção havia 11 anos no CT do Esporte Clube Juventude.
- Ele era uma pessoa prestativa. Nunca precisamos cobrar nada porque o trabalho dele era feito sempre bem e na hora. Com ele não tinha ruim para qualquer tarefa e sempre sabia o que fazer. Tínhamos uma convivência muito boa e tranquilo porque ele era alegre, divertido e estava sempre de bom humor. Não tem como falar do Elias sem falar que era uma pessoa amiga, era amigo de todos - lembra Luís Carlos Tonin, 54 anos, coordenador de patrimônio do clube.
O corpo de Basso foi sepultado na manhã de domingo (19), em Galópolis.