O Projeto Escolas, da Fundação Marcopolo, tem auxiliado duas escolas de Caxias do Sul neste período de distanciamento social. As Escolas Municipais Presidente Tancredo de Almeida Neves e Rosário de São Francisco vêm recebendo suporte técnico, material pedagógico, produtos de higiene e proteção. Além de artigos de primeira necessidade, que estão sendo distribuídos à comunidade escolar.
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Nesses três meses de ação, foram confeccionadas e entregues 2 mil máscaras aos pais e responsáveis que vão até as escolas buscar as atividades dos estudantes. Além disso, 200 máscaras de tecido e 60 de acrílico foram entregues ao corpo docente das escolas. Também foi destinado um termômetro infravermelho para cada escola, 10 tapetes de higienização para as entradas e 135 litros de álcool gel.
Os estudantes dos anos iniciais — 1º ao 5º anos — receberam um lápis e um quebra-cabeça, totalizando 1260 unidades. Já os alunos da área II — 6º ao 9º ano — foram presenteados com mil canetas e 395 pop sockets, que são acessórios para celulares. Além disso, a Fundação Marcopolo também doou 800 cookies e 820 bolinhos para os educandos.
Por fim, nos últimos dias, um carro de som da instituição circulou pelas vias das Zonas Norte e Sul de Caxias do Sul conscientizando os moradores sobre a importância do uso de máscaras e higiene pessoal.
Mudanças no Projeto Escolas
Em decorrência da pandemia, houve mudanças na rotina das instituições de ensino e, com isso, o Projeto Escolas teve que se reinventar para continuar auxiliando na qualidade da educação.
— Foi preciso olhar o entorno dessa comunidade e ver as reais necessidades dela. Ter um cuidado e uma atenção, que não poderia ser diferente num projeto que trabalha com a educação, a criança e o adolescente e que atinge as famílias e a comunidade como um todo — explica a especialista de Responsabilidade Social da Fundação Marcopolo, Creice Santiago.
A Escola Municipal Tancredo de Almeida Neves é contemplada pelo Projeto Escolas há cerca de um ano. O diretor da instituição, Vagner Peruzzo, ressalta que esse é um estímulo de possibilidades e oportunidades educacionais constante.
— Nesse período atípico, a palavra que melhor descreve a relação é o acolhimento. É impossível construir conceitos de leitura, escrita, pensamento lógico e matemático, com fome ou frio. Acolhimento é esse olhar carinhoso de perceber e atender as necessidades, para que o aluno saiba que ele é importante e que estamos aqui na escola, para o que ele precisar — enfatiza o diretor da Escola Municipal Tancredo de Almeida Neves.
Na Escola Municipal Rosário de São Francisco, o auxílio é reconhecido por toda a comunidade escolar. A diretora Tânia Mara Spiandorello conta que, quando o material pedagógico chega, os olhos de todos brilham.
— Há uma valorização não apenas pela qualidade do produto, que poderá complementar o conteúdo preparado, mas também pela ajuda nesse momento de recursos financeiros escassos para investimentos e na valorização da participação da família neste momento tão difícil — comenta.
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