Fechada há pelo menos dois meses por conta do isolamento social imposto pelo coronavírus, a Casa Brasil, em Caxias do Sul, virou alvo de vandalismo e invasões seguidas de roubos. Nos últimos meses, foram levados cabos de energia elétrica e aparelhos de ar-condicionado do espaço que fica no bairro Reolon e atende cerca de 180 crianças e adolescentes no período inverso ao da escola. O local é fruto de uma parceria entre a prefeitura de Caxias e a Associação Mão Amiga.
Para restabelecer a energia elétrica do local, no escuro desde março, foi realizada uma força-tarefa entre poder público, empresas e organizações, como a Mão Amiga, para instalação de seis postes.
— Com a força-tarefa tivemos o custo reduzido. A casa é necessária para a comunidade, mesmo que ainda não tenham sido retomadas as atividades — diz a presidente da Fundação de Assistência Social (FAS), Marlês Sebben.
A intenção é de que os serviços ofertados na Casa Brasil retornem no mesmo período em que as escolas municipais voltarem às aulas. Com a retomada da energia elétrica, a FAS entende que a segurança ficará reforçada durante a noite.
O furto dos cabos de energia aconteceu ainda em 31 de março. Em abril, responsáveis pelo projeto social encontraram salas reviradas e a maioria dos objetos estragados. Os monitores contratados pela Associação Mão Amiga orientam as crianças e os adolescentes em aulas de dança, artesanato, capoeira, música, violão, teatro e contação de histórias. Mesmo em período de pandemia, a presidente da FAS garante que os profissionais recebem os salários integralmente.
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