O asfaltamento da RS-437 e de parte da RS-448, entre Antônio Prado e Nova Roma do Sul, na Serra, foi retomado na localidade de Burgo Forte, em Antônio Prado. As obras estavam paralisadas desde novembro do ano passado devido à falta de repasses por parte do governo do Estado.
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Pavimentação da RS-437 entre Nova Roma do Sul e Antônio Prado está paralisada desde novembro
Pavimentação de estrada entre Nova Roma do Sul e Antônio Prado será retomada no primeiro semestre, afirma Daer
O recomeço do trabalho foi possível porque o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) captou R$ 2,5 milhões da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide), imposto federal cobrado sobre os combustíveis. Os recursos serão utilizados para a pavimentação de pelo menos quatro dos 14 quilômetros da rodovia.
Em fevereiro deste ano, o prefeito de Antônio Prado, Juarez Santinon (PMDB), disse que praticamente não houve repasses do Estado para a obra em 2019. A empresa responsável, contudo, seguiu atuando por meios próprios enquanto foi possível. Entre 2017 e 2018 foram destinados R$ 8 milhões para a obra, que tinha orçamento inicial de R$ 14 milhões. O aporte de novos recursos agora permitirá um avanço significativo na obra, mas não será suficiente para a conclusão.
— O valor que o Estado liberou é suficiente para pavimentar quatro quilômetros e fazer a base no restante. Com essa parte sendo feita, já estaria praticamente 70% pronta — afirma Santinon.
Quando o trabalho foi paralisado, cerca de 11 quilômetros da estrada contavam com a sub-base, formada de material rochoso. Em alguns trechos, também já havia a base, que consiste em um material mais fino onde o asfalto é aplicado. Exposta ao tráfego de veículos e ao clima, porém, a base estava se deteriorando e terá que ser refeita.
A expectativa, segundo o Daer, é que esta nova etapa do projeto seja finalizada em julho. A conclusão do restante da estrada, contudo, ainda depende da captação de recursos. Santinon pretende se reunir com a direção do Daer nas próximas semanas para sugerir a reserva de parte dos recursos da Cide que o Estado prevê receber no segundo semestre para terminar a estrada.
— A empresa disse que, se receber um pequeno recurso no segundo semestre, se compromete a colocar mais dinheiro para avançar com a obra e receber o restante no ano que vem — argumenta o prefeito.