Lizie Antonello
Imaginem cem, duzentas, trezentas pessoas, por meses seguidos, envolvidas na produção de fantasias, carros alegóricos, samba enredo, ensaios de bateria. Um compasso lento e cadenciado que, com o passar das semanas, assume o ritmo frenético dos tamborins em janeiro e fevereiro até a explosão do desfile no Carnaval. O entra e sai do barracão, a troca de turno das costureiras, o toque do ritmista, o balé da passista... Toda essa movimentação nas comunidades cessou em 2017, quando a administração municipal cancelou o repasse para a realização da festa de momo em Caxias do Sul. Foi um duro golpe nas entidades.
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