As perfurações na encosta do km 43 da RS-122, onde houve uma queda de barreira, em Farroupilha, foram retomadas na manhã desta quinta-feira (28). O trabalho não pôde ser realizado ao longo de toda a quarta-feira (27) devido à chuva que atingiu a região.
Apesar da atuação das equipes o terreno ainda oferece instabilidade devido à quantidade de lama. Tanto que a perfuratriz utilizada no trabalho chegava a se movimentar em alguns momentos devido ao solo escorregadio. Além disso, permanece o temor de que a própria Rocha possa ceder. Por conta disso, o acesso ao canteiro de obras está restrito nesta quinta. Apenas os próprios operários podem chegar ao ponto exato de atuação das máquinas.
A trilha mais curta que leva ao alto da encosta foi interditada e o acesso ocorre por meio de uma estrada vicinal e por um terreno de uma propriedade privada. O caminho em meio à mata, no entanto, tem grande quantidade de lama e é bastante escorregadio, o que dá uma amostra da situação à beira do penhasco. A parte inferior, onde a estrada está interditada, também tem aproximação impedida.
Até as 10h desta quinta, três perfurações já haviam sido realizadas e a perfuratriz trabalhava em ritmo constante. Na segunda-feira (25) foram sete furos e na terça (26), 12. Não há um número definido de aberturas.
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No início da semana, a expectativa era de realizar as detonações até esta sexta-feira (29). No entanto, com as interrupções devido à chuva e a um vazamento de óleo lubrificante a máquina, na manhã de terça, o trabalho está previsto para seguir ao longo do fim de semana para que as utilizações de explosivos ocorra tão logo seja possível. Não se descarta, porém, que S perfurações terminem antes desse prazo.
Em entrevista ao programa Gaúcha Mais, da Rádio Gaúcha, na tarde desta quarta, o diretor de Logística e Integração da Secretaria de Logística e Transportes do Estado, Roberto Niederauer, disse que a liberação total da rodovia deve ocorrer somente em 2020. Uma liberação provisória, com restrições, deve ficar para as próximas semanas. Na última terça, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) informou que a recuperação do asfalto na terceira faixa, danificado pela queda de barreira, irá ocorrer imediatamente após a remoção do material resultante das detonações. A duração do trabalho de limpeza depende do resultado das explosões.
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