O governo federal pretende pavimentar estradas que levam aos parques nacionais dos Aparados da Serra e da Serra Geral, em Cambará do Sul, que serão concedidos à iniciativa privada. Um dos acessos é uma rodovia estadual e o outro é de responsabilidade do município. Mesmo assim, o secretário Nacional de Estruturação do Turismo, Robson Narpier Borchio, considera que a destinação dos recursos da União é a forma mais fácil de viabilizar as obras.
Em entrevista ao Gaúcha Hoje da Gaúcha Serra nesta terça-feira (26), ele disse que o investimento deve ser feito com verbas do Ministério do Turismo, de emendas parlamentares e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O secretário, no entanto, não especificou qual será o valor necessário. Segundo ele, uma das prioridades é a pavimentação de cerca de 25 quilômetros da RS-427, que interliga o Centro de Cambará do Sul ao Cânion Itaimbezinho. A estrada leva até Praia Grande, em Santa Catarina, e é o caminho mais curto para se chegar a Torres e ao Litoral Sul, com pouco mais de 40 quilômetros.
— Essa obra é uma prioritária que vai ser feita, sem dúvida — comenta.
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O secretário citou ainda que o trecho de chão batido da CS-012, que liga a região central do município ao Cânion Fortaleza, e outros 30 quilômetros da ERS-020, entre Cambará do Sul a São José dos Ausentes, também devem receber pavimentação. Sem estabelecer prazos, Borchio destacou que são investimentos importantes para o turismo na região. O governo federal pretende conceder os parques à iniciativa privada.
— Há uma previsão que muito rapidamente se conclua esse processo de concessão — afirmou.
Conforme o secretário, a rota dos cânions, que passa pelo Rio Grande do Sul e por Santa Catarina, é uma das cinco prioritárias entre os 30 roteiros do país escolhidos para receberem ações de estruturação do turismo.
O anúncio oficial da concessão das quatro unidades de conservação da Serra ocorreu no dia 12 de abril deste ano, com a visita do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, a Cambará do Sul.
Ouça a entrevista na íntegra:
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