"(...) Um senhor simpático, de bigode fino, cabelo penteado e calçando um par de chinelos, abre a porta com um sorriso. Recepciona o convidado e o conduz para a sala. Lá, depois de uma breve conversa, o senhor pega a bíblia, enrola um dos terços na mão direita e colhe um galho pequeno de arruda no quintal. Equipado, inicia o trabalho. Com a voz baixa, sussurra uma reza quase que inaudível sobre a pessoa que está sentada no sofá. Às vezes usa tesoura, agulha, moeda, aliança, água benta ou até fogo. Em poucos minutos o senhor finaliza a reza com um sinal da cruz e, com um sorriso amigável, anuncia o término da sessão de benzimento."
Cultura popular
Tradição da benzedura vira objeto de pesquisa acadêmica e de montagem teatral na Serra
Estudante garibaldense teve avô benzedeiro como inspiração aos projetos
Milena Schäfer
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