O furto de hidrômetros em residências é um crime frequentemente registrado em Caxias do Sul. Em 2019, até o final do mês de agosto, foram contabilizadas pelo Samae 162 ocorrências desse tipo. Embora o número represente uma redução de 22,11% em relação ao mesmo período do ano passado, quando aconteceram 208 furtos, traz prejuízos de mais de R$ 36,5 mil aos caxienses. Por mês, são furtados, em média, 20 hidrômetros.
A responsabilidade pelo custo de reposição do equipamento cabe ao cliente, que deve solicitar o serviço à autarquia . Cada hidrômetro custa, de acordo com o Samae, R$ 225,35. O valor abrange somente a aquisição do medidor, e pode ser mais alto se contabilizada a troca de posição do equipamento, o que varia de R$ 128,05 a 236,86, dependendo das dificuldades de troca de ponto do medidor.
Segundo o gerente de Negócios da Divisão Comercial do Samae, Luis Fernando de Vargas, a autarquia disponibiliza gratuitamente um modelo de proteção - chamada de Caixa Unidade de Medição de Água (UMA) - no qual o equipamento fica trancado na parte interna, o que dificulta a ação de criminosos. Os próprios clientes, no entanto, estão autorizados a colocar uma proteção para dificultar a ação de ladrões, desde que não atrapalhe a consulta ao medidor pelos fiscais do Samae.
— É importante ter uma proteção. Porque, além do desperdício de água quando o equipamento é furtado, também representa a redução dos custos para o próprio Samae, tendo em vista que há uma série de trabalhos que as equipes poderiam estar fazendo — afirma Vargas.
Os hidrômetros - feitos de bronze, plástico e vidro - são geralmente furtados para venda como sucata no mercado clandestino. Quem compra esse equipamento também comete um crime, o de receptação. A orientação para o cliente que tiver o hidrômetro furtado é registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil e solicitar a troca do medidor junto ao Samae.
O telefone para outras informações é o 115.