O Hospital Pompéia, de Caxias do Sul, projeta comprar até meados de 2020 um novo equipamento para o combate ao câncer. A máquina de Tomografia Computadorizada 32 CH será adquirida por meio da destinação de 1% do Imposto de Renda de 45 empresas. Esse processo é feito por meio do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon), do qual a instituição caxiense participou pela primeira vez em 2018. Com isso, captou R$ 1,7 milhão.
O equipamento que será comprado gera imagens em 360° ao redor do paciente. Conforme o hospital, elas têm maior resolução e permitem expor o paciente menos tempo à radiação. A máquina será destinada ao Instituto de Diagnóstico por Imagem (Indip). O atendimento será para pacientes do SUS.
Conforme o diretor de Planejamento do Pompéia, Gilberto Uebel, o projeto inicial era para captação de R$ 2 milhões. Como o recurso captado ficou abaixo do previsto, houve a necessidade de uma nova autorização federal, que saiu na semana passada. A previsão do diretor é que até o final do mês o valor esteja em uma conta para que a compra possa ser realizada. O hospital já conta com um equipamento igual a este. De acordo com Uebel, a nova máquina ajudará a diminuir a fila de espera por exames deste tipo na região.
Incan
O Hospital Pompéia conta com o Instituto do Câncer (Incan), que é credenciado como uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). São realizados trabalhos nas áreas de Oncologia Clínica, Cirurgia Oncológica e Hematologia.
O Incan presta atendimento a 750 pacientes que estão em tratamento oncológico. Em média, são 1,5 mil consultas por mês. O serviço oferece atendimento integral com 17 médicos especialistas. Realiza ainda 650 sessões de quimioterapia por mês, internando 50 pacientes em média neste intervalo.
São feitas ainda 400 consultas multidisciplinares por mês, que incluem atendimento de psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, odontólogos, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais.