O Canil Municipal de Caxias do Sul abriga cerca de 800 animais. O dado é da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma), responsável pelo local. Conforme a Semma, foram mais de 460 adoções registradas desde 2017.
Segundo a diretora do Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal da Secretaria do Meio Ambiente, Marcelly de Souza Paes, os números aumentaram em decorrência da campanha "Adote por amor", lançada pela equipe que é responsável pela pasta. Conforme os dados da Secretaria do Meio Ambiente, em 2016 foram realizadas apenas 60 adoções durante o ano. Devido ao crescimento na procura, o Canil sofreu ampliação no horário e está atendendo das 13h às 16h, aos sábados.
Em relação ao número de adoções realizadas mensalmente, Marcelly diz que depende da estação do ano.
— Tem meses que realizamos a adoção de 20 animais. Em outros, cinco. Isso depende da época e da estação do ano. Nas férias de julho e no final do ano, por exemplo, as adoções caem. Entretanto, no resto do ano ficam na mesma média — explica a diretora do Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal.
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Todos os cães e gatos recolhidos em ações de resgate da Semma são encaminhados ao Canil Municipal. No local, os animais são chipados, castrados e vacinados. Então, ficam prontos para a adoção.
Atualmente, o Canil Municipal conta com 12 funcionários de limpeza, uma estagiária de veterinária e dois veterinários. Até o final do ano, há expectativa de início na construção do centro de bem-estar animal. O projeto está na Secretaria do Planejamento (Seplan), em fase de orçamento. A expectativa é que até o final do mês ele retorne para a Semma, que fará a inclusão e envio para a Central de Licitações (Cenlic).
— Todos os animais vão sair da corrente e, com isso, vamos proporcionar maior qualidade de vida a eles. Além disso, também facilitará na parte de adoção, pois as pessoas conseguirão circular mais pelo espaço. Enfim, é uma mudança com melhoras imensuráveis.
Segundo a diretora do Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal, já foram realizadas melhorias no atual espaço, desde ração até o número de veterinários disponíveis para atender os bichanos. Conforme Marcelly, o trabalho é feito para oferecer o mínimo de conforto aos animais.