O Caxias sem Frestas foi lançado na cidade há nove meses, mas o trabalho ainda é tímido porque Sílvia Andreatta começou sozinha, e hoje, mesmo com a ajuda de voluntários ainda passa por dificuldades. Para seguir com o projeto é preciso mão-de-obra e equipamentos. As doações são suficientes, mas apenas cinco pessoas se voluntariaram para forrar as casas.
O material hoje é doado cortado, mas no início Sílvia, fazia todo o processo sozinha:
— Peço que as pessoas doem as caixas limpas, secas e cortadas. Terminou o leite é preciso abrir a caixa, lavar e secar, para que o material não mofe e fique com mau cheiro, o que inviabiliza o uso. O material é costurado por uma amiga minha que monta a estrutura para formar as chapas que vamos usar no revestimento das casas conta.
Leva em média uma tarde para forrar as paredes, se estiverem em duas ou mais pessoas. Cada casa exige em torno de mil caixinhas limpas, cortadas e costuradas em placas. As chapas são posicionadas nas paredes cheias de frestas e pregadas com grampeadores de madeira.
Sílvia solicita a costureira que faça uma das placas invertidas com a estampa para fora:
— Temos que fazer o acabamento também, não apenas grampear para vedar, mas sim, que os moradores se sintam felizes com o nosso projeto.
Como ajudar
As voluntárias precisam de grampeadores de estofados ou madeira, grampos, tesouras e estiletes e também de vale combustível, porque nem sempre tem como se descolar até as casas que precisam ser revestidas. Os voluntários também recolhem alimentos, agasalhos e cobertores para doar as famílias.
Quem precisar revestir a casa, indicar uma família ou fazer doações pode entrar em contato pela página Caxias sem Frestas no Facebook ou pelo telefone 54 99105-7068.
Mais:
O projeto também irá beneficiar animais abandonados. As voluntárias usarão caixas de leite para construir casinhas para cães e gatos. As estruturas serão revestidas com plástico para proteger as estruturas e manter os animais secos e quentes durante os dias frios e chuvosos.
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