Uma retroescavadeira é utilizada nesta terça-feira (9), desde às 8h, para solução do problema que, há cinco dias, atrapalha os moradores da Linha Sete Colônias, no interior de Farroupilha. Os 32 bois mortos em acidente ocorrido ainda na quinta-feira (4) serão enterrados em valas sanitárias em área de domínio do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), às margens da chamada curva da morte, no km 47 da ERS-122.
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A operação, conduzida pela empresa Reiter Transportes e Logística, que transportava os animais, conta com apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O Grupo Rodoviário de Farroupilha atuou no controle do trânsito, que foi parcialmente interrompido com a movimentação do maquinário, nesta manhã. Durante a tarde, o fluxo deve ser normalizado.
O caminhão boiadeiro, que nesta segunda-feira — quatro dias após o acidente— ainda se encontrava no barranco, às margens da rodovia, foi removido pela empresa responsável. Os bois transportados morreram e ficaram abandonados. O estado de decomposição dos animais e o abate clandestino, já que pelo menos 13 bois foram carneados por populares, impedem a retirada dos restos dos bichos; por isso, a decisão de abrir valas no local.
Serão usados cal e creolina para minimizar o mau cheiro que tem incomodado os moradores e atraído urubus devido à carniça dos animais.
— A empresa demorou para se manifestar, mas agora está tomando todas providências e a expectativa é que a questão seja resolvida hoje, até o final do dia — afirma o diretor geral da Secretaria de Meio Ambiente de Farroupilha, Nelson Gonçalves Jr, que acompanha o trabalho no local.
A empresa ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto.