As novas lombadas eletrônicas da BR-116, em Caxias do Sul, ainda não autuam os motoristas, embora parte delas registre a velocidade dos veículos. A demora na ativação ocorreu devido a discrepâncias na documentação dos equipamentos.
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A fiscalização somente pode ocorrer após uma verificação do Inmetro que ateste que os redutores medem a velocidade de forma correta. Conforme apurado pela reportagem, o Inmetro aferiu os equipamentos do perímetro urbano de Caxias na primeira quinzena de fevereiro. O pedido partiu da empresa Fotosensores, que assinou contrato com o DNIT e é responsável pela instalação das lombadas. As normas federais, no entanto, exigem que o pedido da primeira verificação parta da empresa fabricante dos equipamentos e não da responsável pela instalação.
A partir da solicitação da Fotosensores, o Inmetro realizou a aferição das lombadas e atestou que os redutores estavam dentro dos padrões. A documentação, no entanto, precisou ficar paralisada até que a empresa Velsis, fabricante dos equipamentos, se manifestasse.
As lombadas eletrônicas foram substituídas devido ao fim do contrato do DNIT com a empresa Kopp Tecnologia, responsável pelos equipamentos antigos em todo o Estado. Isso fez com as rodovias federais ficassem sem o monitoramento desde 15 de janeiro. Os redutores da BR-116, em Caxias, foram os primeiros a serem instalados dentro do contrato com a Fotosensores. Na Serra, também estão previstos redutores na BR-470, que passa por Bento Gonçalves.