Raquel Fronza
Um gesto encarado como simples pelo bento-gonçalvense Rafael Audibert, 33 anos, ensina solidariedade e humanidade. Ainda no ano passado, ele foi identificado como doador compatível de medula óssea. A ligação da equipe do Registro de Doadores de Medula Óssea (Redome) chegou dez anos depois dele ter se inscrito em uma campanha que buscava doares para um jovem da cidade com leucemia. Desta vez, graças à compatibilidade e ao "sim" que ele respondeu à equipe, a vida de uma mulher que mora no Rio Grande do Norte poderá ser salva. A identidade da paciente que enfrenta leucemia e será socorrida pela doação de Audibert é mantida no anonimato pela equipe do Redome. No entanto, ele dispensa saber quem será a beneficiada por acreditar que gestos assim não precisam ter rosto, nome ou CPF conhecidos.