O prefeito de Bento Gonçalves, Guilherme Pasin (PP), vai analisar as 18 emendas aprovadas pelos vereadores para decidir se sanciona o texto que foi aprovado pelo Legislativo na segunda-feira (18). Conforme o secretário de Governo, Diogo Siqueira, o prefeito vai se reunir com o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ipurb) e com o Conselho Municipal do Planejamento (Complan), além da procuradoria do município, e irá seguir o que os órgãos apontarem. Caso não sancione a matéria, o prefeito poderá, por exemplo, vetar parcialmente o texto. Nesse caso, o processo volta para a Câmara, onde os vereadores poderão acatar ou derrubar o veto.
Siqueira adianta que não há nenhum item polêmico no texto aprovado nesta semana no Legislativo, após debates que ocorreram durante a tramitação do projeto de lei e uma análise de emendas feita pelo Complan nos primeiros meses deste ano. O secretário afirma que discussões informais já ocorreram sobre o texto aprovado e reuniões levarão a uma definição sobre o posicionamento do prefeito.
A polêmica emenda 165, que está no centro de uma investigação do Ministério Público, nem chegou a ser votada pelos vereadores porque foi retirada de pauta. O MP investiga uma suspeita de que vereadores teriam recebido propina para apresentar a proposta, que previa aumento de dois para seis o limite de andares no chamado Corredor Gastronômico, no bairro São Bento. Foi aprovada a proposta original da prefeitura, de aumento do limite de dois para três andares para empreendimentos turísticos.