Representantes do Hospital São Carlos e da prefeitura de Farroupilha participam de uma série de reuniões com gestores de outros municípios para pedir o cofinanciamento do pronto atendimento da instituição. Além de Farroupilha, outros 11 municípios têm o hospital como referência para esse serviço. Hoje, apenas a cidade que sedia o São Carlos repassa recursos para a manutenção dos atendimentos de urgência e emergência.
Leia mais:
Verba estadual para operação do SAMU no hospital de Farroupilha continua atrasada
Com a primeira parcela do 13º garantido, funcionários do Hospital São Carlos de Farroupilha não aderem à greve
O valor solicitado às demais prefeituras ainda não é divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde de Farroupilha. Segundo a secretária Rosane Da Rosa, a ideia é estabelecer o preço de acordo com a população de cada município. A secretária explica que o hospital é o único do Estado que não recebe recursos estaduais ou da União para a porta de entrada.
A ideia é fazer um consórcio entre os municípios. Diante da recepção positiva dos oito municípios já visitados, a secretária estima que a destinação de valores para o São Carlos possa começar em 60 dias.
Nas reuniões, os municípios também recebem a proposta de utilizar a estrutura do São Carlos para oferecer cirurgias eletivas. Como o hospital enfrenta uma grave crise financeira, a tentativa é ampliar os serviços e buscar novas fontes de recursos para garantir o funcionamento.
O hospital é referência no pronto atendimento para Farroupilha, Bom Princípio, Feliz, Alto Feliz, São Vendelino, Vale Real, Antônio Prado, Flores da Cunha, São Marcos, Nova Roma do Sul, Nova Pádua e Ipê.
Leia também:
'Monitoramento é boa opção ao sistema tradicional do semiaberto', opina agente da Susepe
Promotor de Caxias do Sul aponta que substituição do semiaberto por tornozeleiras é uma solução ilegal