Há cerca de sete anos esbarrando em empecilhos burocráticos, a obra da rótula do acesso ao bairro Santa Fé, em frente ao antigo Posto São Luiz, na RSC-453, em Caxias do Sul, finalmente está próxima de sair do papel. Como um dos últimos trâmites que antecedem o início da execução dos trabalhos, a prefeitura encaminhou nesta terça-feira a documentação técnica para a Caixa Econômica Federal, que ficará responsável por aprovar o projeto encaminhado pela Secretaria Municipal de Trânsito.
Embora não haja prazo para retorno da instituição financeira, a expectativa do poder público é começar a obra na primeira quinzena de abril. Os trabalhos, que serão realizados pela Codeca, têm estimativa de conclusão para abril de 2019. A obra está orçada em R$ 3,3 milhões.
— Após a liberação da Caixa, o projeto seguirá os trâmites burocráticos internos na Cenlic, Procuradoria-Geral do Município e Secretaria de Gestão e Finanças. Em seguida, vai ser assinado o contrato com a Codeca e dada a ordem de início — explica o titular da Secretaria de Trânsito, Cristiano de Abreu Soares.
O secretário garante que a obra está de fato encaminhada para a execução e descarta qualquer possibilidade de novo imprevisto para atrasar o início.
— Agora está tudo prestes a acontecer, de fato. Muito se falou que havia autorizações e esse processo vem se arrastando desde 2011. O fato é que conseguimos a liberação oficialmente apenas em dezembro do ano passado do Daer — complementa.
A OBRA
A rótula será instalada entre os quilômetros 141 e 142 da RSC-453, em frente à Codeca. Condutores utilizarão uma faixa secundária, que contornará um canteiro central. Ali, precisarão aguardar a passagem de veículos que seguem no sentido Monte Bérico-Jardim das Hortênsias, e efetuar o cruzamento somente de uma das pistas da rodovia.
— O projeto mais semelhante ao que vamos desenvolver é a rótula recém inaugurada da Telasul. A nossa rótula terá também zonas de aceleração para que os veículos consigam entrar na fila e fazer a conversão de forma protegida cruzando apenas uma faixa e não duas como atualmente — comenta o secretário de Trânsito, Cristiano de Abreu Soares.
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