Em duas feiras ao longo da última semana, foram reunidas mais de três mil assinaturas contra proibições de venda de produtos coloniais em feiras de Caxias do Sul. O documento vai circular na audiência pública, promovida pela Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, nesta segunda-feira, a partir das 19h. As informações são da Gaúcha Serra.
Leia mais:
Construções ou intervenções em terrenos são embargadas na Linha 40, em Caxias
PMDB se movimenta pela reeleição de Sartori
Senadora Ana Amélia Lemos confirma candidatura à reeleição em 2018
O movimento começou a partir da cobrança da Secretaria da Agricultura de Caxias, que deu prazo até o dia 15 de agosto para agricultores regularizarem a venda de produtos, como o vinho colonial, o vinagre, o aipim descascado, a moranga descascada, o queijo, o mel, as massas caseiras e também pães, cucas e biscoitos.
Marcele Pellenz, filha de um dos fundadores da Feira do Agricultor, promovida há 38 anos, foi uma das jovens que tomou a frente do movimento. "O abaixo-assinado foi feito a pedido dos próprios clientes", destaca Marcele.
No documento, os feirantes explicam que a proibição atinge diretamente a agricultura familiar, que não possui condições financeiras de abrir uma agroindústria pelo pequeno tamanho de produção, o que também deve prejudicar a essência da feira, de oferecer preços mais acessíveis por meio da relação direta com o consumidor.
Segundo Marcele, o abaixo-assinado deve ser mostrado à secretária de Agricultura, Camila Sandri Sirena, na audiência desta segunda, e depois será feita a avaliação se o documento vai continuar circulando nas feiras ou se já será protocolado na prefeitura.
Conforme a secretaria da Agricultura, 35 pessoas de um total de 160, entre comerciantes e produtores rurais, foram constatadas vendendo produtos que não estão regularizados, e sem rótulo.