Veterano dos primórdios da Lava-Jato, quando a operação apenas mirava em doleiros e sequer sonhava atingir políticos, o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima tem um desejo: que parte do dinheiro recuperado pela força-tarefa do MPF e da PF seja reinvestido nas atividades fiscalizatórias. Hoje, reclama ele, existe um impasse: há quem defenda que a verba desviada seja canalizada para o Tesouro da União e, enquanto não se decide o que fazer com ela, procuradores e policiais padecem de carência de meios para investigar.
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