Uma nota oficial do Uber, divulgada na tarde deste sábado, informa que os dois motoristas presos com drogas sintéticas na noite de sexta-feira em Porto Alegre, ingressaram na empresa havia menos de 15 dias e que apresentaram atestados de bons antecedentes nas esferas federal, estaduais e municipais.
Os dois homens e um bancário foram flagrados pelo Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico com 230 comprimidos de ecstasy no bairro Moinhos de Vento na Capital. O nome dos três envolvidos não foi divulgado pela polícia.
Leia mais:
Polícia prende motoristas do Uber por tráfico de drogas na Capital
Audiência pública sobre o Uber terá esquema especial de segurança na terça-feira, em Porto Alegre
EPTC já cassou licença de 73 taxistas da Capital por suspeitas de crimes
Conforme a assessoria de comunicação do Uber, a empresa "mantém uma política de tolerância zero com relação a álcool ou drogas, e se coloca à disposição para colaborar com as autoridades no correr das investigações. Os motoristas já foram desativados permanentemente da plataforma Uber". A assessoria não informou o número de motoristas cadastrados em Porto Alegre, revelando apenas que são 10 mil no país.
De acordo com o delegado Guilherme Calderipe, responsável pela prisão do trio, um dos motoristas teria carteirão como taxista registrado na Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). O delegado, contudo, disse não ter certeza se o homem dirigiu táxis. Procurada por Zero Hora, a assessoria de comunicação da EPTC informou não dispor dos nomes dos presos, mas, caso a versão se confirme, o carteirão (documento que comprova que o motorista é licenciado pela EPTC) será cassado.