A assembleia geral do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Caxias do Sul rejeitou a proposta de reajuste parcelado do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico (Simecs). O encontrou começou por volta das 9h30min deste sábado e durou cerca de duas horas, no auditório do sindicato laboral que representa 36 mil funcionários de fábricas da Serra. Foi a primeira assembleia que discutiu o índice de reajuste proposto pelas indústrias para os empregados de fábricas da cidade.
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A sugestão do Simecs é reajustar o salário dos metalúrgicos de forma parcelada. Seriam 2% a partir de junho deste ano. Outros 2% para completar 4% seriam repassados a partir de janeiro de 2017. Mais 3% para fechar os 7% seriam repassados a partir de abril do ano que vem. O sindicato quer no mínimo a reposição da inflação. De acordo com Claudecir Monsani, desta forma parcelada o reajuste ficaria muito abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC, no período da data base de 1º de junho, que é de 9,8%. Por isso, o presidente do sindicato defendeu que a proposta fosse recusada, o que acabou ocorrendo. O auditório com capacidade para 300 pessoas estava lotado.
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O encontro também definiu os próximos passos da mobilização. Não foi aprovada nenhuma paralisação. Conforme Monsani, o sindicato está aberto a uma nova proposta. O presidente do Simecs, Reomar Slaviero, disse o mesmo na manhã deste sábado à reportagem da Rádio Gaúcha Serra. Afirmou que as indústrias aguardam uma contraproposta do sindicato dos metalúrgicos e informou que nenhuma nova reunião está agendada para negociações. Se a situação perdurar desta forma, a tendência é de se repetir o que vem ocorrendo nos últimos anos: a intermediação da Justiça na negociação.