Uma das demandas mais importantes do aeroporto de Caxias do Sul, a instalação de uma marquise na área externa do terminal, ainda depende de trâmites burocráticos para sair do papel. A informação foi repassada pelo diretor da Secretaria de Trânsito, Carlos Roberto Noll, durante visita da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Fiscalização e Controle Orçamentário da Câmara de Vereadores na manhã desta quarta. As informações são da Gaúcha Serra.
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De acordo com Noll, o Departamento Aeroportuário do Estado (DAP) tentou realizar a tomada de preço para reunir três orçamentos para a instalação da estrutura. Nenhuma empresa, no entanto, demonstrou interesse. O município também lançou uma consulta de preços, igualmente sem retorno. Apesar do entrave, o projeto não foi engavetado.
- A verba continua disponível. A estrutura vai avançar sobre a rua até o ponto onde hoje estacionam os ônibus em dia de aeroporto fechado - explica o administrador do aeroporto Marcos Argueles.
A demanda mais importante, no entanto, é com relação aos bombeiros do aeroporto. Um caminhão novo havia sido prometido pelo secretário dos Transportes, Pedro Westphalen, em junho do ano passado, mas até agora ele não foi entregue. Conforme Argueles, ele substituirá um dos três caminhões existentes atualmente, que será enviado para outro terminal do Estado que não possui equipamento. Dois três caminhões, que o aeroporto possui, um é dos anos 1970, outro está estragado e o último foi entregue no final de 2014, mas nunca passou por todos os testes.
Outro investimento importante que ainda aguarda definição é o estacionamento de veículos. Orçado em cerca de R$ 400 mil, as obras começaram no final de 2012 e estão paralisadas. A prefeitura era inicialmente a responsável pela obra, mas uma série de entraves atrasou a entrega, como a necessidade de dinamitar o solo rochoso e a remoção de postes. Agora, segundo Noll, o DAP é o responsável pelo término da obra e a expectativa é de que o espaço seja concedido a uma empresa que vai terminar as obras e operar o estacionamento.
Nos próximos meses, o terminal também deve ganhar outras melhorias, como novos bancos no saguão, que estão em fase de tomada de preços. Já a sala-rádio deve ter todos os equipamentos meteorológicos trocados até agosto, cumprindo exigência do Comando da Aeronáutica. O espaço, antes sob gestão da Flex Linhas Aéreas, massa falida da antiga Varig, agora é administrado pela empresa MVS, que já substituiu o altímetro e o sistema de computadores. O terminal também já recebeu um equipamento novo de raio-x de bagagens.