Um ato na Escola Estadual Ivonne Lúcia Triches dos Reis, no bairro Desvio Rizzo, em Caxias, reuniu alunos e professores na manhã desta sexta-feira. O protesto começou às 7h e terminou pouco antes das 8h30min. O grupo se mobilizou contra o parcelamento de salários dos servidores do Estado e também pela retirada do PLC 206, que pode impedir o reajuste salarial do funcionalismo.
Confira as últimas notícias do Pioneiro
Outro motivo é pela troca da direção da escola. Segundo Paulo Amaro Ferreira, integrante do Cpers/Sindicato, funcionários e professores reclamam de suposto assédio moral. Por esse motivo, eles entendem que o colégio deve mudar a administração.
- A diretora colocou um professor grevista à disposição, retirou ele da escola sem justificativa plausível - afirma Ferreira.
A diretora da escola, Laura Jane Borges Machado, não concorda com a avaliação do Cpers. Segundo ela, jamais houve qualquer intromissão no direito de paralisação dos servidores:
- Sou uma pessoa democrática. Deixei claro que as pessoas poderiam optar pela greve ou não. Tanto que nove professores paralisaram e outros nove continuaram trabalhando. Entendo que um grupo queria o fechamento da escola, mas esse pedido não partiu da comunidade escolar ou dos pais dos alunos. Se os pais nos pedissem entenderíamos que era o interesse da comunidade. Seria assédio se eu estivesse ligando para as pessoas e pedindo para não fazer paralisação _ contesta Laura Jane.
Após o protesto, o grupo se deslocou para a Praça Dante Alighieri, onde ocorre um ato de estudantes às 10h desta sexta-feira.
Protesto
Alunos e professores contestam direção de colégio do Desvio Rizzo, em Caxias
Mobilização ocorreu na Escola Ivonne Lúcia Triches dos Reis
GZH faz parte do The Trust Project