Reparos pontuais realizados pelo Daer não têm sido suficientes para garantir que a ERS-122, na Serra Gaúcha, mantenha a estrutura em dia. Um relatório da Confederação Nacional do Transporte (CNT) de 2014 pesquisou 149 dos pouco mais de 168 quilômetros da rodovia (que se estende de Portão a Campestre da Serra, passando por cidades como São Vendelino, Farroupilha, Caxias do Sul e Flores da Cunha) e classificou a estrada, o pavimento e a sinalização como regulares, e a geometria como ruim. Embora o trabalho seja do ano passado, a situação da ERS-122 é a mesma em 2015.
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- A malha tem envelhecido, carece de manutenção constante, o que é oneroso. Não basta fazer reforma, tem que manter. Os defeitos da 122 são pontuais, tem alguns pontos de curvas acentuadas, problemas de geometria, a inclinação que não favorece as manobras, e é justamente nas curvas mais acentuadas. Têm problemas de acostamento, qualquer erro acaba sendo muito arriscado, porque não tem escape. O impacto é acentuado porque a rodovia é de muito movimento se dá desde aumento de combustível, gasto de pneus, afrouxamento de carro, mas existem áreas muito piores, que são o risco de vida, dificuldade de atendimento, de salvamento - opina o doutor em administração e coordenador do curso de Comércio Exterior da UCS, Roberto Birch Gonçalves.
Mesmo com problemas, a ERS-122 ainda é o principal caminho adotado por caminhoneiros que transportam matéria-prima e a produção de Caxias do Sul e região em direção à capital, Porto Alegre.
Serra Imobilizada
Pesquisa aponta que asfalto e sinalização da ERS-122, na Serra, são regulares, mas geometria é ruim
Relatório da Confederação Nacional do Transporte (CNT) é de 2014, mas reflete a situação atual
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