Para a polícia, o depoimento dos pais de Ana Clara Benin Adami, 11 anos, não ajudou a indicar nenhuma linha de investigação. Ana Clara morreu na última quinta-feira após ser baleada quando ia para a catequese no bairro Pio X. O tiro foi dado por um homem que se aproximou dela e de uma amiga e fugiu após o disparo.
"É um caso totalmente fora dos padrões", diz delegado sobre menina baleada em Caxias
"Ele deu o tiro e saiu correndo", conta menina que estava junto da garota baleada em Caxias
"Ela dizia que não queria morrer", conta mulher que ajudou a socorrer menina baleada em Caxias
Morte de menina baleada em Caxias do Sul gera comoção
Os pais da menina prestaram depoimento na manhã desta segunda e falaram sobre a rotina de Ana Clara. À tarde, a polícia começou a ouvir colegas e amigos da garota. Cerca de 15 pessoas devem ser ouvidas durante a semana.
- Estamos falando com os mais próximos para reconstruir a rotina dela e tentar encontrar algo que aponte alguma direção - explica o delegado Rodrigo Duarte, que responde interinamente pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Caxias do Sul.
De acordo com o delegado Rodrigo Duarte, ainda no final de semana, os policiais analisaram os perfis da menina em redes sociais para tentar encontrar alguma pista sobre o crime. Porém, não foram encontrados elementos que apontem algo que leve ao autor ou à motivação do crime. Por enquanto, não foram encontradas câmeras de segurança que registrassem imagens do criminoso. Assim, a polícia segue sem pistas.