A reportagem da Rádio Gaúcha Serra esteve na Praça Dante Alighieri, nas praças Dante Marcucci (mais conhecida como Praça da Bandeira), na João Pessoa e no Largo São Pelegrino, no bairro São Pelegrino; na Praça Abramo Eberle (em frente ao Monumento Nacional ao Imigrante) e no entorno da Casa de Pedra, no bairro Santa Catarina.
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Em todos esses lugares, há cerca de 30 placas. Dessas, quase a metade foi retirada em atos de vandalismo. Entre novembro e dezembro de 2012, um trabalho feito pela Divisão de Proteção ao Patrimônio Histórico e Cultural de Caxias, repôs 14 placas. A blitz feita pela Gaúcha Serra constatou que algumas dessas placas repostas em 2012 também já não estão mais nos monumentos. Na Praça Dante Marcucci, por exemplo, não há mais nenhuma sinalização, sendo que em 2012, três placas da praça foram recolocadas.
Outro monumento que teve a placa reposta e arrancada novamente foi o em homenagem a Abramo Pezzi, que fica na Praça Dante Alighieri, na esquina das ruas Marquês do Herval e Sinimbu. Em dezembro de 2012 houve até uma cerimônia de inauguração do monumento, inclusive coma presença de professores e estudantes da Escola Municipal Abramo Pezzi.
Já na Praça João Pessoa, no mesmo bairro, a situação é diferente. Todos os monumentos conservam as placas. Uma delas, em homenagem ao Comendador Kalil Sehbe, foi reposta em 2012 e permanece. Outras ainda são as originais. No material reposto, as placas não são mais de metal, mas de resina. Em todas as placas repostas o texto é o mesmo da original mas com uma frase explicando quando foi recolocada.
Conforme a coordenadora da Divisão de Proteção ao Patrimônio Histórico e Cultural de Caxias, Liliana Alberti Henrichs, a literatura especializada recomenda a substituição por um material contemporâneo, não réplicas. Assim, segundo Liliana, não tem a ver com os custos ocasionados pelo vandalismo.
A imagem da padroeira de Caxias do Sul, Santa Teresa, também foi alvo do vandalismo. Localizada no Largo João Batista Grossi, em frente à rótula da Avenida São Leopoldo com a BR-116, foi inaugurada em junho de 2011. Na imagem, a santa segura uma pena de escrever na mão direita. Pouco mais de um mês depois, a pena foi arrancada e dois dedos da imagem danificados. Os dedos foram consertados, mas a pena não foi mais reposta.
