Moradores de Antônio Prado, Ipê e Campestre da Serra vão precisar esperar mais três meses até a situação da ERS-122 começar a melhorar. O trecho que passa pelos municípios já teve 13 dos 57 quilômetros recuperados, mas as obras estão interrompidas desde a renegociação dos contratos. Como a restauração faz parte do lote 2 do Crema/Serra, o mesmo da Rota do Sol, as equipes se concentram na rodovia que leva ao Litoral. Somente após o fim dos trabalhos na Rota do Sol, previsto para julho, é que os operários da Traçado, empresa contratada para a obra, vão se transferir para a ERS-122.
Apesar disso, o presidente da empresa, Everton Andreeta, garante que o trecho passa por manutenção, com roçada e tapa buraco. Os 13 quilômetros já restaurados receberam apenas a primeira das duas camadas previstas. Após a retomada, a previsão de conclusão do trecho é de um ano. Segundo Andreeta, as obras na ERS-122 não foram retomadas junto com a Rota do Sol porque o governo do Estado definiu um ritmo de pagamento mensal que não permite manter equipes nas duas estradas ao mesmo tempo.
No final de abril, a empresa retomou a restauração do pavimento da ERS-324, em Casca. O projeto integra o lote 1 do Crema/Serra e contempla a recuperação da ERS-324 até Nova Prata e da BR-470 de Nova Prata a Bento Gonçalves. Antes da interrupção o trecho teve a aplicação da primeira camada asfáltica em 8 quilômetros, na entrada de Nova Prata. Agora, segundo Andreeta, a expectativa é de que todo o trecho de 100 quilômetros esteja concluído até novembro de 2016. Conforme o avanço dos trabalhos, o trecho vai recebendo sinalização provisória.