A Polícia Civil indiciou sete pessoas por envolvimento no assalto ao Banco do Brasil de Campestre da Serra, ocorrido no dia 2 de fevereiro. São cinco homens e duas mulheres. Antes de fugir, o bando efetuou vários disparos e usou os funcionários da agência como escudo humano. A Brigada Militar recuperou R$ 79.359 levados pela quadrilha, que teria roubado, no total, R$ 89 mil.
A investigação da Polícia Civil de Vacaria resultou em dois inquéritos, concluídos na segunda-feira e que devem ser remetidos ao Poder Judiciário na quarta-feira, após o Carnaval. Os sete indiciados estão presos.
Segundo o delegado Flademir Paulino de Andrade, o líder da quadrilha foi identificado como Agripino Brizola Duarte, o Véio. Ele foi indiciado por roubo triplamente majorado (privação de liberdade das vítimas, uso de armamento pesado e envolvimento de mais de duas pessoas no crime), associação criminosa, e tentativa de homicídio. Segundo o delegado, Véio tem sido recolhido e solto do sistema prisional há 27 anos. Na longa ficha criminal há passagens por roubo a banco, roubo a estabelecimento comercial, roubo a residência, roubo a veículo, receptação e outros crimes. Ele já esteve preso em Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Porto Alegre, Charqueadas, Santa Rosa, Lajeado, Viamão e, agora, está recolhido no presídio de Vacaria.
Outros três envolvidos foram indiciados pelos mesmos três crimes: Reginaldo Correa da Silva, Gabriel Fiorentini e Eduardo de Jesus. Gerusa Zucco e Álvaro José Zorzi foram indiciados por dois crimes, roubo triplamente majorado e associação criminosa. A última indiciada é Rosa Gorete Setembrina dos Santos, apenas por associação criminosa.
Conforme o delegado, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) deve continuar investigando o caso.
Investigação
Sete são indiciados por roubo ao Banco do Brasil de Campestre da Serra
Polícia Civil deve remeter o inquérito à Justiça na quarta-feira
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