O protesto contra o aumento do preço do diesel no km 222 da RSC-470, em Garibaldi, teve início por volta das 14h. O trânsito flui com lentidão nos três sentidos em direção a Bento Gonçalves, Garibaldi e Farroupilha. A previsão de término da manifestação é às 18h.
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O grupo de manifestantes e empresários do setor distribui material informativo com as suas reivindicações, sendo elas: o aumento abusivo do preço do óleo diesel, as péssimas condições das rodovias, o baixo valor dos fretes e o valor abusivo dos impostos.
De acordo com o empresário e um dos organizadores do protesto, Adriano Piacentini, 32 anos, a intenção é também exigir providências para o trevo da Telasul, cenário de frequentes acidentes.
- Nossa intenção não é fazer bagunça, mas pedir atenção ao governo para construir um viaduto aqui - explica Piacentini.
Os caminhões estão estacionados no acostamento da rodovia e não atrapalham o trânsito no sentido Farroupilha-Bento Gonçalves/Garibaldi. Já quem trafega no sentido Garibaldi-Bento Gonçalves irá encontrar caminhões estacionados em uma das duas faixas.
Os caminhoneiros Genésio Haenz, 50 anos, e Inácio Rost, 56, são alguns dos motoristas parados no acostamento da rodovia devido ao protesto. Haenz viaja de Bento até Travesseiros (RS), próximo a Lajeado, e vai encarar mais 130 km de viagem nesta terça-feira. Essa é a primeira vez que o caminhoneiro é abordado pela manifestação que acontece em todo o Brasil desde segunda. Tanto ele quando Rost não estavam incomodados com o fato de não poder seguir viagem.
- Alguma coisa tem que ser feita. Sou a favor de ficarmos parados - destaca Haenz.
O Grupo Rodoviário patrulha o local e há uma ambulância de resgate para qualquer emergência. O protesto deve se repetir no local nesta quarta e quinta-feira.