O afogamento de um menino de dois anos comoveu os Bombeiros Voluntários de Nova Petrópolis neste domingo. Acionados pelo pai da criança precisamente às 16h52min, o bombeiro voluntário Egon Deppe correu para a viatura e saiu em disparada para a Rua Tiradentes, no Centro. Apenas uma quadra separa o quartel localizado na Rui Barbosa da residência. Apesar da pequena distância coberta em segundos, já era tarde demais para salvar uma vida. Um episódio que os 14 anos de atuação de Egon jamais o fizeram encarar até esta tarde.
- Já vi algumas mortes de crianças em acidente, mas nunca tão triste como essa. Nunca vi dentro de uma piscina, os pais estavam muito abalados - relata.
Deppe conta que quando chegou até o local a criança já estava morta.
- Ela não dava mais sinais de vida. Comecei a manobra de salvamento e a fazer a reanimação, mas não adiantou. Depois, ainda tentamos levar ao hospital - descreve.
O rápido deslocamento de aproximadamente cinco quadras até o hospital da cidade, na Rua Pastor Hunsche, 823, também não foi suficiente para salvar o filho de um taxista e de uma costureira. Um dia de perda irreparável até para quem está acostumado a lidar com situações tensas e dolorosas.
- Foi mesmo um domingo muito, muito triste. O casal ainda tem uma outra filha, uma menina um pouco mais velha - resigna-se Deppe.
Afogamento
"Já vi mortes de crianças, mas nunca tão triste", conta bombeiro que tentou salvar menino de Nova Petrópolis
Os poucos metros que separam o quartel da casa onde ocorreu o afogamento não foram suficientes para efetuar o salvamento do menino de dois anos neste domingo