17h38min: Defensor público finaliza o debate, pedindo que os jurados reconheçam que foi Luciano quem levou Lucas a cometer os crimes e pediu a desconsideração das qualificadoras nos casos dos homicídios. Ele encerra a participação cerca de meia antes do prazo final.
17h22min: Neste momento, o defensor trabalha para descaracterizar qualificadoras do crime de homicídio do réu Lucas. Ele diz que Lucas não tinha motivo para matar Gilson (no caso, refere-se ao motivo torpe).
17h12min: O defensor agora tenta convencer os jurados de que Lucas não teve participação na morte de Vinícius.
17h11min: O defensor afirma que a gravata que Lucas deu em Gilson (e que causou a sua morte) não era para ser fatal. Ele levanta uma dúvida: "será que não foi quando o Luciano apertou com a camiseta o pescoço do Gilson que realmente ocorreu o momento da morte?".
17h08min: O defensor público lembra aos jurados: "A quem dos réus vocês vão dar mais credibilidade?" O advogado tenta mostrar aos jurados que Lucas não tinha motivação para o crime, que este tinha a mente mais forte e chama Luciano de mentiroso "ele tinha duas namoradas!". "Quem começa a agressão é o Luciano", afirma.
17h: O defensor público fala sobre o trabalho do defensor, da importância da ressocialização dos presos. Ele explica que vai diferenciar a apresentação das provas por promotoria e defesa, explica como vai fazer a defesa, como vai pedir que os réus tenham uma pena mais justa.
16h53min: O defensor público, que atende Lucas, inicia seu trabalho de defesa. Ele apresenta o trabalho e justifica que para haver justiça é necessário que exista defesa.
16h42min: Nesse momento, ocorre um pequeno intervalo para que a defesa dos réus inicie os trabalhos. A promotora abraça os familiares das vítimas e é cumprimentada por várias pessoas do plenário.
16h32min: A promotora encerra sua participação, apresentando fotos dos meninos em momentos felizes (uma inclusive de Vinicius com Luciano), de Gilson, e uma música de Chico Buarque. "É um pedaço de mim, a metade exilada de mim, leva os teus sinais, a saudade dois como um barco..."
16h22min: A promotora afirma que os objetos furtados da casa de Gilson somam cerca de R$ 26 mil.
16h20min: O acesso ao plenário, que está totalmente lotado, está sendo proibido. Dezenas de pessoas aguardam no saguão do primeiro andar, onde fica o tribunal do júri.
16h18min: Neste momento, a promotora mostra detalhes do inquérito. Mapas, imagens de câmaras, indicando como foi o trajeto da caminhonete de Gilson no dia do crime. A promotora já está falando desde as 14h20min e se aproxima da fase final de sua acusação.
16h08min: O vídeo mostrado pela promotora mostra exatamente o momento em que Germano Ioris é assassinado pelos dois réus. Mostra a ação, mostra os dois asfixiando o menino, que se debate. Na plateia, muitas pessoas soltam gemidos de repugnância.
15h52min: Neste momento, a promotora mostra um vídeo das câmeras da casa de Gilson. Muitas pessoas se retiram do plenário, temendo as cenas fortes.
15h44min: A promotora prossegue a leitura do depoimento de Lucas, tentando mostrar em detalhes como os dois teriam matado as três vítimas e descartado os corpos no lixão.
15h22min: A promotora trabalha tentando convencer os jurados de que Luciano premeditou o crime, fazendo pequenos furtos de materiais da empresa de Gilson para montar a sua própria empresa concorrente junto com Lucas e outro amigo, Samuel.
15h16min: A promotora mostra mais fotos das vítimas. De Germano, com fio de luz no pescoço. Imagens chocantes, segundo a promotora, não foram contestadas pela defesa.
15h14min: Promotora mostra a foto de uma vítima morta: Vinícius usava uma camiseta com a imagem de Jesus estampada quando foi achado no lixão. Clima de comoção no plenário.
15h05min: Promotora mostrou que o crime foi premeditado porque o local onde os corpos foram jogados foi fotografado no Natal.
15h04min: A promotora mostrou imagens de quando a BM foi até o apartamento de Lucas. O vídeo mostra policiais militares conversando com Lucas. O oficial pergunta onde estão os corpos das vítimas e ele diz que não vão achar sem que ele os leve até o local.
14h49min: Promotora começa a explicar aos jurados como a polícia chegou aos dois acusados. A casa estava revirada, faltavam objetos, faltava o furgão, rastros de terra, manchas de sangue na escada (perícia diz que os corpos foram arrastados por ali).
9h31min: Sete jurados foram sorteados e fizeram o juramento. São duas mulheres e cinco homens.
9h29min: Um dos possíveis jurados pediu dispensa porque trabalhou na mesma empresa que o empresário Gilson Fernandes. Outro morou no mesmo prédio que um dos acusados. A juíza os dispensou por cautela. A defesa recusou outros três, restando 15 possíveis para o sorteio.
9h23min: Começa o julgamento. O trabalho de acusação é realizado pela promotora Silvia Regina Becker Pinto, da 4ª Promotoria Criminal.
9h20min: Inicia o sorteio dos jurados. Dos convocados, dois pediram dispensa e dois declararam impedimento. Há 15 pessoas aptas a participar. Sete serão escolhidas para integrar o júri popular.
9h: Familiares das vítimas estão presentes em grande número no Tribunal do Júri e vestem camisetas com fotos dos mortos. Às costas, exibem a frase "30 anos por vidas roubadas", um pedido para que a dupla seja condenada a pena máxima permitida no Brasil.
O Pioneiro acompanha durante esta quinta-feira o julgamento dos réus Luciano Dickel Boles, 31 anos, e Lucas Eduardo Macedo dos Reis, 22 anos, no Fórum de Caxias do Sul. Eles são acusados de ter matado, em janeiro de 2012, o empresário Gilson Fernandes, o filho dele, Vinícius, de 14 anos, e um amigo do adolescente, Germano Ioris de Oliveira, 13. Em depoimento à Polícia Civil, os réus confessaram o crime.
Acompanhe todos os desdobramentos:
20h23min: cada um dos reús é condenado a 67 anos de prisão por oito crimes diferentes. As pessoas aplaudiram da plateia. Os réus foram recolhidos e o júri é encerrado.
20h15min: retorna o júri. A juiza começará a ler a sentença.
19h42min: Os jurados seguem na sala secreta. Os réus permanecem sentados, e a plateia aguarda o restante do julgamento.
19h03min: A juíza suspende o julgamento para levar os jurados até a sala secreta e debater uma questão que os jurados irão avaliar. Na sequência, deve haver réplica da promotora e tréplicas da defesa.
19h: O advogado Ivandro, que também defende Luciano, agora passa a falar sobre o homicídio de Germano. Com base na imagem da câmera do circuito interno da casa da Gilson, ele afirma que a iniciativa de matar, o comando do homicídio, é de Lucas e não de Luciano.
18h58min: O advogado Ivandro, que também defende Luciano, agora passa a falar sobre o homicídio de Germano. Com base na imagem da câmera do circuito interno da casa da Gilson, ele afirma que a iniciativa de matar, o comando do homicídio é de Lucas e não de Luciano.
18h30min: O advogado pede aos jurados: digam não ao furto e sim à fraude processual. "A intenção não era lesar o patrimônio", justificou.
18h26min: Agora, o advogado começa a defender Luciano do crime de furto e fraude processual. Custódio afirma que Luciano levou os pertences de Gilson, Vinicius e Germano porque queria esquecer, esconder o crime.
18h22min: O advogado Mauricio Custodio reforça a importância de que os jurados condenem o réu com parcimônia, que deem a pena adequada. "Que monstro é esse que há semanas atrás não dava demonstração?", questionou.
"Não julguem com o intuito de fazer vingança", pediu.
18h20min: O defensor de Luciano pede aos jurados que condenem o réu pela morte de Gilson, mas tirem as qualificadoras (motivo torpe, dissimulação e meio que dificultou a defesa da vítima). No caso do Vinícius, ele pede que os jurados absolvam Luciano.
18h03min: O defensor de Luciano afirma que a animosidade entre Gilson e o réu surgiu apenas no dia do crime. "O Gilson começou a falar coisas que acabei saindo de mim", teria dito Luciano. Segundo o advogado, Luciano teria dado um soco na vítima movido por violenta emoção. "Tanto é que quem gravateou o Gilson foi o Lucas".
17h52min: Defensor critica que a promotora baseou sua defesa em depoimento à polícia, no qual os réus não tinham acompanhamento de advogado. "Não usou o que está no processo".
17h50min: O advogado Mauricio Custódio tenta convencer os jurados de que Luciano não tinha a intenção de matar Gilson. Com base no depoimento de uma empregada, Luciano teria estado na casa de Gilson antes do crime e entregue objetos, ficando combinada a ida dele até a casa da vítima dias depois. "Não consigo imaginar que ele teria saído de casa para matar três pessoas".
17h44min: Quando o defensor de Luciano Boles diz que se solidariza com as famílias, uma pessoa da plateia se manifesta e chama os réus de assassinos. A juíza Milene manda a autoridade policial retirar a pessoa do plenário, que sai da sala gritando "assassinos".
17h42min: Imediatamente, o advogado Mauricio Custódio inicia a sua participação para defender Luciano Boles. Ele terá uma hora e 15 minutos para falar mais os 30 minutos deixados pelo defensor.
14h43min: A promotora apresenta-se vestindo a camiseta que os familiares e amigos estão usando, com as fotos das vítimas e a frase: pena máxima, 30 anos por vida roubada. Caracteriza os réus como assassinos cruéis.
- São monstros, não são gente. É por essa razão que viro as minhas costas a eles. São mutações genéticas de seres humanos. Jogaram os corpos de crianças no lixo!
Eles praticaram a morte bruta de pessoas inocentes, por uma coisa boba. O Germano Ioris estava morrendo e dizia "o que eu fiz"?, discursa.
Silvia Becker Pinto destacou ainda que quem, de qualquer modo, concorre para o crime, também o pratica.
14h22min: A promotora Silva Regina Becker Pinto dá início ao debate. Saudou a juíza Milene e pede perdão por ter chorado ou se emocionado. Saudou a defensoria pública, o trabalho da Brigada Militar e Polícia Civil, em desvendar o crime e anexar as provas ao processo.
14h20min: Iniciam-se os debates entre a acusação e a defesa.
14h19min: Lucas contou também que houve uma discussão entre ele e Luciano para deixarem a casa. Questionado pela juíza se havia matado Germano, ficou confuso: "Não tenho certeza". Questionado pela juíza se tinha "dado um branco na cabeça", ele assentiu.
14h18min: Lucas declarou que entrou na casa para procurar um controle e abrir o portão. Nisso, cruzou com Vinícius, que seguiu em direção ao escritório de Gilson. Na sequência, Lucas seguiu na mesma direção e encontrou o menino já morto. Ele queria evitar que o menino visse o corpo do pai, mas nesse tempo Luciano teria matado o menino.
14h15min: Lucas afirmou que Gilson tentou bater em Luciano e que ele interferiu para apartar a briga. "Acabo imobilizando ele", contou. Perguntado pela juíza se havia "gravateado" a vítima, Lucas confirmou. Ele disse ainda que Luciano não auxiliou na morte de Gilson
14h12min: Lucas Eduardo Macedo dos Reis começou a depor às 13h50min. À juíza, admitiu ter matado Gilson. Ele contou que tinha combinado de fazer uma caminhada e que não sabia, até então, que teria o encontro na casa da vítima. Lucas disse que Gilson e Luciano conversaram sobre o acerto e foram embora. "Eu fiquei de fora dessa conversa", afirmou. O outro réu decidiu voltar para buscar algo que teria esquecido. Nesse momento, segundo Lucas, o empresário teria se exaltado.
13h50min: Luciano disse que Lucas afirmava que não iria preso "por culpa dele". "Tu foi lá com um propósito. Te deixa transtornado, te deixa perdido", afirmou o réu. Ele ainda confessou que participou da morte de Germano segurando as pernas do menino enquanto Lucas segurou o pescoço.
13h48min: Em relação a Germano, Luciano contou que Lucas teria dito: "Eu preciso matar ele porque ele vai falar". O réu disse que tentou empurrar o outro acusado e que Lucas teria dito: "Se tu vier eu vou te matar também. Já matei duas pessoas".
13h43min: Luciano contou que Lucas usou uma camiseta para estrangular Gilson:
- Me desesperei. Te choca. Eu estava lá para fazer outra coisa.
O réu disse que estava muito nervoso e queria ir embora do local. Então, encontrou Vinicius, outra vítima, e pediu para que ele abrisse o portão. O menino disse que quem tinha a chave era o pai e foi em direção à empresa.
- Eu só estava esperando o grito. Ele ia ver aquela cena. Literalmente o grito não veio. Subi pelas escadas e o Vinicius já estava desfalecido - contou Luciano.
Nesse momento, o réu chorou.
13h37min: - Não sou uma pessoa de briga, não faz parte do meu cotidiano - afirmou Luciano, ao contar que saiu do local para "retomar o fôlego". Quando voltou à sala, encontrou Lucas deitado em cima de Gilson, já desacordado.
13h35min: Luciano contou que foi à casa de Gilson, conforme teria combinado previamente, para fazer o acerto da demissão. Lucas teria ido "porque queria caminhar", segundo ele. "Tinha dado problemas porque tínhamos perdido o contrato com o (hospital) Pompéia. Ele (Gilson) começou a me acusar porque tinha perdido o contrato por minha causa". Luciano afirmou que eles "acabaram discutindo e trocaram empurrões". O réu disse, então, que Lucas "passou a mão pelo pescoço dele".
13h28min: O julgamento foi retomado às 13h08min, quando Luciano Dickel Boles foi intimado a depor. Com o olhar fixo no chão, o réu afirmou que aceitava depor. A juíza Milene Dal Bó pronunciou que ele estava sendo acusado pela morte de Gilson Fernandes e perguntou se isso era verdade.
- Efetivamente, não. - declarou Luciano
12h55min: Pela manhã, a sala do tribunal permaneceu lotada por amigos e familiares das vítimas, que usam camisetas brancas pedindo pena máxima aos réus. Estudantes de Direito também estão presentes.
12h31min: O tribunal entra em recesso até as 13h.
12h29min: A ex-namorada disse também que, na época do crime, já havia se separado de Luciano há cerca de duas semanas. Questionada pela promotoria sobre a relação de Luciano e o empresário, afirmou:
- Ele sempre me falou muito bem do Gilson. Tanto que me surpreendeu. Eu até comentei com uma amiga que eu esperava qualquer coisa, que fosse sem vergonha, galinha, menos assassino - destaca.
12h27min: Uma ex-namorada de Luciano foi outra testemunha. Ela trabalhava como porteira no prédio onde ele e Lucas moravam e permitiu a entrada da polícia ao condomínio, onde foram localizados os materiais furtados e onde Lucas contou sobre o crime. A defesa de Luciano fez perguntas sobre a maneira como a Brigada Militar acessou o local. A mulher contou que um homem se identificou como oficial de Justiça e por isso ela autorizou a entrada.
12h22min: Um ex-funcionário da empresa de Gilson, que montaria o negócio com Luciano e Lucas, também foi ouvido. A testemunha pediu que os acusados fossem retirados da sala para prestar o depoimento. Ele relatou que a nova empresa não chegou a ser formalizada e que cada um trabalharia com as próprias ferramentas. Inicialmente, o negócio seria montado apenas com Luciano, que indicou Lucas para compor também a sociedade. A testemunha contou que achava Lucas "preguiçoso". Sobre Gilson, o ex-funcionário disse que o empresário afirmou "que às vezes sociedade não dá certo", em forma de alerta.
12h02min: O soldado se emocionou ao contar o contato que teve com Paula Ioris, mãe de uma das vítimas, enquanto a polícia ainda acreditava se tratar de um sequestro.
- Ela me perguntou se eles matavam crianças. Eu disse que eu achava que não - afirmou, em meio a um choro contido.
12h01min: Um soldado da Brigada Militar que atua no setor de inteligência da corporação também depôs. Ele relatou que a suspeita sobre Luciano e Lucas surgiu no momento em que foi constatado o sumiço de imagens do sistema de monitoramento da casa de Gilson. Contou, também, que a empregada da família disse que dois funcionários haviam sido demitidos da empresa. Ao procurar documentos que identificassem os ex-funcionários, a polícia percebeu que haviam sumido também.
11h43min: Alves disse que, quando capturado, Lucas informou que as vítimas estavam mortas e que "se eu não mostrar, vocês não vão achar os corpos", por se tratar de um local de difícil acesso. Questionado pela promotoria, o policial afirmou que o acusado não demonstrou nervosismo ao ser preso.
- Desde o primeiro momento, demonstrou estar bem tranquilo. Até achávamos que não tinha nada no apartamento dele - declarou o comandante.
11h39min: Após o intervalo no julgamento, a quarta testemunha a depor foi o tenente Alves, comandante do policiamento ostensivo da Brigada Militar, que atuou na ação. Inicialmente, a BM tratava o caso como um sequestro. Alves contou que todo o setor de inteligência da Brigada estava mobilizada para o caso. Foi a equipe do tenente que localizou o apartamento onde Lucas foi preso e onde foram encontrados os materiais roubados da casa de Gilson.
11h15min: Intervalo de 15 minutos é anunciado.
11h07min: Um dos jurados perguntou a Ronize onde ela estava no dia do crime e como ficou sabendo.
10h59min: Detalhe: Quando falou da proximidade de Luciano com a família, Ronize olhou diretamente para o réu e embargou a voz.
10h58min: "Quando o Gilson soube que ele ia montar empresa, ficou aliviado, porque estava encaminhado na vida", contou Ronize, referindo-se à pretensão de Luciano Boles em abrir um negócio próprio.
10h56min: Ronize Gomes Maciel, a mulher de Gilson, alega que o empresário se sentia responsável por Luciano, mas decidiu demiti-lo devido a reclamações dos clientes sobre ele.
10h54min: A mulher de Gilson presta depoimento. A partir das perguntas da promotoria, contou que Luciano veio para Caxias por meio dela, pois era conhecido da família do município de 16 de Novembro, na região das Missões.
10h47min: A promotora pediu ainda se Gilson costumava ser grosseiro ou rude com funcionários. A empregada negou. Também acreditava que Gilson confiava em Luciano: "Ele era uma pessoa de coração bom. Não guardava rancor, não guardava nada", disse a empregada, com o nome de Rosane.
10h45min: Defesa de Lucas Reis pediu confirmação se ele havia trabalhado por pouco tempo na empresa de Gilson. Já a promotora Silvia Becker Pinto questionou a empregada sobre a proximidade das residências de Gilson, Luciano e Lucas.
10h44min: Defesa de Luciano Boles perguntou detalhes do fim de semana anterior ao crime, quando a dupla acusada foi vista passando em frente à casa da família.
10h28min: Agora, a empregada doméstica do empresário presta depoimento. Ela cuidou da casa da família no final de semana anterior ao fato, quando eles realizaram uma viagem.
10h26min: O defensor público que realiza a defesa de Lucas Eduardo Macedo dos Reis é de São Sepé, e apenas questionou Paula a respeito da ONG.
10h25min: A defesa do acusado também questionou sobre a origem da ONG e qual conhecimento ela tinha sobre o empresário Gilson Fernandes.
10h14min: A defesa de Luciano Dickel Boles perguntou como foi a combinação no dia do fato para levar Germano até a casa de Gilson e qual o grau de proximidade das famílias.
10h08min: Paula respondeu com objetividade aos questionamentos, mas se emocionou ao descrever Germano.
10h07min: Paula Ioris de Oliveira respondeu a perguntas sobre o que aconteceu no dia das mortes, o que o fato representou na vida da família e como era Germano. Também comentou o que representa a ONG Brasil Sem Grades, a qual integra desde a morte do filho.
10h03min: Pelo Código Penal, as penas de cada réu podem variar de 41 anos a 111 anos de prisão. No entanto, a legislação brasileira impede que um detento passe mais de 30 anos na cadeia.
9h43min: Paula Cristina Ioris de Oliveira, 52 anos, é a primeira testemunha a depor. Ela é mãe de uma das vítimas, o menino Germano. Quem a interroga é a promotora Silvia Becker Pinto
9h42min: Começa a instrução do processo. A juíza do caso é Milene Froes Rodrigues Dal Bó, da 1ª Vara Criminal. Conforme a sentença da pronúncia, Boles e Reis são julgados por três homicídios qualificados (motivo torpe, asfixia, dissimulação e para assegurar a ocultação e a impunidade de outro crime), além dos crimes de ocultação de cadáver, furto qualificado e fraude processual.