Entregue à comunidade do bairro Desvio Rizzo há cinco anos como um recanto de lazer e contato com a natureza, o parque Lagoa do Rizzo hoje sofre com a degradação e a falta de cuidados.
Em uma visita na tarde do último sábado, a reportagem do Pioneiro constatou grande quantidade de lixo abandonado às margens da água, como sacolas plásticas, embalagens de alimentos, copos plásticos, latinhas e garrafas. Além disso, frequentadores reclamam que duas pontes têm frestas perigosas e os corrimões estão se soltando.
Mas para a comerciante Leni Bissani, 49, que mora em frente ao parque e administra uma lancheria em casa desde que o espaço foi revitalizado, o pior problema é a falta de segurança. Conforme ela, os moradores dos arredores deixaram de frequentar a lagoa, com medo do que acontece por ali:
- O deck era lindo e foi demolido, muitos bancos de cimento também foram jogados na água, nem as bicas para tomar água ficaram. À noite, aquilo ali é um campo de concentração. Há uns dois anos pleiteamos monitoramento por câmera ou um módulo da Brigada Militar. Falta alguém assumir de verdade a lagoa.
Mesmo sem módulo da BM, em pouco mais de uma hora em que o Pioneiro esteve no parque, uma viatura passou pela rua pelos menos duas vezes.
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma) é a responsável pelos parques, praças e jardins de Caxias do Sul. No caso do Parque Demétrio Monteiro da Silva, o Parque da Lagoa, o maior problema ainda é a falta de conscientização das pessoas, conforme o titular da pasta, Adivandro Rech. Ele relata que a Semma esteve pintando e consertando vandalismos no espaço pelo menos três vezes durante o ano passado.
O secretário explica ainda que a limpeza do parque é feita pela Codeca a cada 15 ou 20 dias. Rech esclarece que algumas partes da vegetação são mantidas altas de propósito para servir como refúgio para a fauna.
Confira reportagem completa no Pioneiro desta segunda-feira.