Cerca de 10 policiais militares da reserva que controlavam as câmeras de videomonitoramento de Caxias do Sul foram dispensados neste mês. A prefeitura e a Fundação da Brigada Militar não renovaram o convênio que assegurava a contratação dos servidores. Com isso, brigadianos que atendem ocorrências pelo 190 se revezam para dar continuidade ao serviço.
- Temos de absorver a demanda com nosso próprio efetivo. Para isso, os policiais estão autorizados a fazer horas extras e se revezarem entre o atendimento do 190 e o trabalho de monitoria. Entretanto, não temos como aumentar o número de dois policiais por turno para cuidar do monitoramento - afirma o comandante do 12º Batalhão de Polícia Militar (12º BPM), major Jorge Emerson Ribas.
Os servidores eram custeados pela prefeitura, que repassava todo ano aproximadamente R$ 356 mil à Fundação da BM.
Conforme o diretor-geral da Secretaria de Segurança Pública e Proteção Social, José Francisco Barden da Rosa, o convênio não foi renovado porque a prefeitura não tem condições legais e financeiras de arcar com um aumento no valor do repasse reivindicado pela fundação.
- Legalmente, só podemos aumentar o valor de um convênio em razão de dissídios da categoria ou pelo IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado) - explica Barden.
O diretor disse que a pasta estuda formas de reaver o serviço, seja pela formulação de um novo convênio ou por um contrato de prestação de serviços. Entretanto, não há expectativa de prazo para que isso aconteça.
Segurança pública
Policiais militares da reserva são dispensados do trabalho de videomonitoramento, em Caxias do Sul
O convênio entre prefeitura e Fundação da Brigada Militar não foi renovado
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