Pelo menos 20 procedimentos cirúrgicos foram cancelados pelo Hospital Saúde nesta quinta-feira devido à paralisação dos funcionários. Entre terça e quarta-feira, cerca de 70 foram abortados. Desde terça, os trabalhadores paralisaram parte das operações da instituição.
- Nesta quinta-feira, pela manhã, foram realizados apenas dois procedimentos cirúrgicos, quando a média é nove. O setor de urgência e emergência está funcionando - fala o diretor do hospital, Eduardo Guedes.
Segundo Guedes, durante a semana, os convênios com que o hospital atua têm procurado encaminhar novos pacientes para outras instituições hospitalares.
Nesta quarta, uma liminar concedida pela Justiça do trabalho obrigou o grupo de manifestantes a manter 100% do quadro de funcionários na UTI, 60% nos demais setores e 30% na limpeza e higiene. Os manifestantes também estão impedidos de chegar a menos de 50 metros dos portões da instituição.
Nesta sexta-feira, às 10h, está agendada no Ministério do Trabalho e Emprego uma reunião entre representantes do hospital e do Sindisaúde.
Os colaboradores pedem salário base de R$ 1,5 mil para a equipe de enfermagem, vale alimentação no valor de R$ 250, 12% de reajuste salarial e também um plano de cargos e salários.
Outra reivindicação é o reajuste para R$ 180 de gratificação para os funcionário do chamado setor fechado, que integra UTIs e blocos cirúrgicos entre outros. Atualmente os colaboradores do bloco ganham R$ 75 e da UTI, R$ 50.
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Pelo menos 20 cirurgias foram canceladas nesta quinta-feira devido à paralisação dos funcionários do Hospital Saúde
Entre terça e quarta-feira, cerca de 70 procedimentos foram abortados
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