Os casarões tombados que pertenceram a Hércules Galló e que recentemente passaram por amplo processo de restauro terão novo espaço. Junto às casas, será construída uma sala multiuso de 198 metros quadrados, para abrigar exposições, palestras, documentários, reuniões e lançamentos.
Foto: projeto dos arquitetos Renato Solio e Roque Frizzo, divulgação
À frente do projeto de restauro, o arquiteto Renato Solio, bisneto de Galló, estima que as obras comecem em julho. Como a área é tombada pelo patrimônio histórico, para ocorrer a intervenção foi necessária aprovação do poder público, por meio de um projeto de lei de autoria do Executivo e aprovado pela Câmara de Vereadores. A administração ficará por conta do Instituto Hércules Galló. - A ideia é tornar a atração ainda maior - sintetiza Solio, que viveu a infância em uma das casas, a amarela.
O processo de restauro dos casarões começou em 2010 e foi concluído no final do ano passado. A casa 1, de madeira, é de 1904, e a 2, amarela, foi construída em 1908. Ambas possuem características do período colonial italiano tardio. Ao longo da restauração, houve o cuidado de manter características originais, caso de algumas tábuas de madeira da casa 1. As que puderam ser reutilizadas foram mantidas, por isso, as cores da fachada externa têm diferenças.