A demora no atendimento a invasão da Escola Municipal Professor Nandi, no loteamento Parque das Rosas, na noite de quarta, foi questionada pela diretora, Rosemeri Scopel. Criminosos entraram pela tela de proteção, às 22h28min, e arrombaram a porta. Segundo o registro do sistema, entretanto, os guardas municipais compareceram apenas às 2h25min da madrugada.
De acordo com o gerente administrativo da Guarda Municipal, Márcio Ramos Laguna, a viatura que atende a região estava em outra ocorrência no momento em que o sensor do pátio da instituição disparou na central:
_ Quando um alarme de escola dispara, o sistema informa qual ponto foi violado. No momento em que houve essa comunicação na central, apenas o sensor do pátio havia disparado. Ao mesmo tempo, recebemos uma denúncia de vandalismo no Centro Comunitário da Vila Gauchinha. Como temos que trabalhar com prioridades, fomos atender a ocorrência considerada mais grave.
Ainda de acordo com Laguna, após deixar a vila, a viatura teve que conduzir um haitiano até o albergue municipal. A GM divide a cidade em três zonas para o monitoramento: Norte, que abrange a faixa entre os bairros Reolon até o Serrano; Leste, entre os bairros São Pelegrino e Vila Cristina; e Oeste, que atende a região desde o bairro Aeroporto até o Desvio Rizzo. Cada zona conta com uma viatura.
Conforme a GM, as salas arrombadas não contavam com o sistema de alarme, como as demais.
Demora justificada
Guarda Municipal atendia a outras ocorrências enquanto escola era invadida em Caxias do Sul
Salas de onde projetores foram levados não contavam com alarmes, como as demais
GZH faz parte do The Trust Project