Alunos da Escola Renato Del Mese, interditada no dia 26 de março, ainda aguardam a chegada das salas modulares, que servirão de sede provisória até que o novo prédio da instituição seja construído. Atualmente, os estudantes têm aula na subprefeitura de Vila Cristina.
No início de abril, a 4ª Coordenadoria Regional de Educação (4ª CRE) estimou um prazo de 30 dias até que salas modulares fossem adquiridas e instaladas em um terreno onde será construído o prédio da escola. Mas a previsão não se concluiu.
O processo para contratação da empresa que produziria os módulos chegou em tempo em Caxias, mas acabou atrasando, porque ainda faltava a planta baixa do terreno. Há duas semanas, a CRE recebeu a planta da prefeitura e encaminhou para 4ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas (CROP), mas o processo ficou alguns dias parado na coordenadoria, porque dependia de novas informações sobre as características do terreno.
A titular da CROP em Caxias, Marta Detânico Vieira, disse que enviará nesta quarta-feira a documentação completa para Secretaria Estadual de Obras (SOP). Com isso, é possível dar encaminhamento ao processo de licitação.
Assim como aconteceu em Caxias, a Escola Estadual de Ensino Médio José Mânica, de Santa Cruz do Sul, precisou ser interditada, e por isso, também recebeu salas modulares. Em Santa Cruz, a instalação custou R$ 600 mil.
O que é uma escola modular?
Cláudio Somacal, diretor do departamento administrativo da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), explica que o projeto das escolas modulares foi desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
A construção é feita de aço galvanizado (steel framing) com paredes acopladas nas partes externas e internas de placas de cimento. O assoalho é o mesmo utilizado em navios, à prova de água, e as telhas têm isolamento térmico.
