Não foram confirmados casos da bactéria KPC, conhecida também como superbactéria, em Caxias do Sul ou região. Nem Secretaria Muncipal do Meio Ambiente nem a Vigilância Sanitária da 5ª Coordenadoria Regional de Saúde, responsável por 48 municípios da região, têm notificações de casos de contaminação por aqui.
Médica infectologista e responsável pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital do Círculo, Giorgia Torresini Ribeiro explica que a bactéria pode chegar por meio de pacientes que frequentaram hospitais fora da cidade e são transferidos para Caxias.
A Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase é uma bactéria que foi modificada no ambiente hospitalar e é capaz de gerar resistência a uma série de antibióticos, explica Giorgia. Ela pode chegar a Caxias se não houver prevenção rigorosa.
- As medidas de prevenção são feitas por meio da higienização das mãos e do ambiente hospitalar, além de controle rigoroso no uso de antibióticos. O uso excessivo faz com que a flora bacteriana do hospital seja modificada, transformando bactérias resistentes ao antibióticos necessários para tratar as infecções - explica a médica.
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