A bióloga Vanise Sebben, da Secretaria do Meio Ambiente foi verificar o estado da araucária ao lado do Hospital Geral, no acesso (ou saída) à UCS, que visivelmente não gozava de boa saúde e confirmou as suspeitas: a árvore está prejudicada por sua localização.
Segundo a bióloga, existe um desnível na calçada que acumula água, o que diminui a resistência da casca, facilita o ataque de insetos e pode reter lixo. Na base, ainda foi encontrado um foco de cupins.
Vanise também ressalta que, por ser uma espécie muito sensível para estar no meio da cidade, a araucária acaba prejudicada pelo intenso trânsito de carros:
- Percebe-se que ela está carente de nutrientes e sofrendo de alguma maneira. Mas o meu parecer é de que ela está propensa a ficar no local. O que significa que não é a situação ideal, mas não requer nenhuma medida drástica - avalia.
Por recomendação da bióloga, a árvore deverá passar pela poda dos galhos secos e de alguns que estão perto da fiação elétrica. Vanise pretende retornar a cada 15 dias, durante os próximos três meses, para observar a recuperação. Segundo ela estima, a araucária deve ter mais de 50 anos.
Em observação
Araucária do acesso da UCS está prejudicada por sua localização
Desnível acumula água, o que diminui a resistência da casca e facilita o ataque de insetos
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