Recicladores buscam tábuas, postes de madeira e telhas para reconstruir a Reciclagem JP, incendiada no loteamento Caxias na madrugada desta segunda-feira. Todo o galpão de madeira que armazenava lixo foi perdido, além de uma prensa de R$12 mil que não havia sido totalmente paga e uma casa de madeira que armazenava mesa e computador. Ninguém se feriu.
A família de Rosana Moreira, 40 anos, é uma das que tirava o sustento da reciclagem. Ela e o filho Cris May Clayton, 23, ganham R$ 800 mensais somados aos cerca de R$ 1 mil que o marido, Vivaldino, 53, recebe como pedreiro. Em uma casa de madeira no bairro Vila Ipê vivem o casal, oito filhos e dois netos.
Rosana planejava reservar o dinheiro que receberia nos dias 10 de fevereiro e março para comprar material escolar para cinco filhos e um neto. Agora, ela não tem certeza de que as crianças poderão estudar.
- Como eu vou me virar agora? - resigna-se a mulher.
O dono da reciclagem, Jair Pedrini, 39, soube do incêndio por volta de meia-noite, por telefone.
Para colaborar com a reconstrução, doe postes de madeira, tábuas e telhas de zinco. O contato é Jair Pedrini, telefone 9902. 9259.
Incêndio
Recicladores buscam tábuas, postes de madeira e telhas para reconstruir reciclagem incendiada no loteamento Caxias
Galpão foi atingido pelo fogo na madrugada de segunda-feira
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