Mesmo que a comunidade desaprove, a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) de Galópolis deve começar a ser erguida no próximo ano. Os 16 mil metros quadrados do terreno da Cooperativa Cootegal já foram decretados bem público. Agora, o projeto da ETE tramita no Ministério das Cidades, em Brasília, e aguarda parecer para que a obra obtenha recursos.
O diretor-presidente do Samae, Marcus Vinicius Caberlon, afirma que a paisagem do lugar não será alterada. A intenção é preservar o casarão branco e incorporá-lo à ETE, agregando função ao imóvel. O mesmo aconteceria com o açude e com as árvores que abrigam ninhos de garças a cada primavera.
- Não há chance de a ETE não ser ali. Está decidido. A intervenção será feita, o estudo está pronto e só aguardamos a solução financeira - garante Caberlon.
Caberlon avalia que o estudo identificou o terreno como o mais adequado para a estação. E garante que a tecnologia empregada não vai interferir no cotidiano dos moradores, evitando cheiros desagradáveis. A Associação de Moradores de Galópolis (Amog) se posiciona contra a ETE e pedirá novo estudo técnico.
Meio Ambiente
Samae confirma construção de Estação de Tratamento de Efluentes em Galópolis
Será no terreno da Cooperativa Cootegal
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